A Seleção Brasileira chegou a Copa do Mundo FIFA no Qatar com o status de favorita ao título, mas acabou mais uma vez sendo eliminada nas quartas de final da competição, para a frustração de milhares de torcedores que acreditavam realmente que este seria o ao do hexa, principalmente após a campanha histórica nas Eliminatórias e os grandes talentos convocados para o Mundial no Qatar. 

Foto: Reprodução/ Tv Globo | Galvão Bueno
Foto: Reprodução/ Tv Globo | Galvão Bueno

 

Quem também não ficou satisfeito com a dramática eliminação da Seleção Brasileira foi o narrador Galvão Bueno, que não viu uma boa atuação da equipe canarinho na Copa do Mundo. “A Seleção Brasileira não fez uma grande Copa. Assim como não tinha feito uma grande Copa em 2018. Tá bom, teve alguns momentos. Uma parte do jogo contra a Sérvia e o primeiro tempo contra a Coreia. E só. E aí chega o jogo contra a Croácia, aquele das quartas de final, que atormenta o futebol brasileiro faz tempo. Aquele que quem perde, volta para casa.”, avaliou.

Como muitos, Galvão Bueno também via favoritismo da Seleção Brasileira no duelo contra a Croácia. “O Brasil teoricamente era superior, mas joga um primeiro tempo horroroso. No segundo, melhorou. E até teve oportunidades de gol. Podia ter definido no tempo normal. Então era um jogo que não era para perder.”, disse.

O narrador que fez sua última narração com a Seleção Brasileira, se mostrou inconformado com a postura do Brasil no segundo tempo da prorrogação.  “Vem a prorrogação que pesa mais. O Brasil faz um lindo gol com Neymar. E aí só pode existir um pensamento: “acabou o jogo”. Se fecha, não dá espaço, faz a falta, fura a bola. Mas não. Tomar um gol de contra-ataque faltando quatro minutos para a classificação é inadmissível. Por que os homens de marcação do meio-campo estavam lá no ataque? Por que Casemiro não fez a falta em Modric? Por que todos correram para trás, deixando espaço livre para os croatas? Fazer falta, e até ser expulso, faz parte do jogo. Mas cadê a iniciativa?”, questionou. 

Para o narrador que acompanhou dois títulos da Seleção Brasileira, o tetra e o penta afirmou que faltou liderança à equipe. “E aí vem a explicação de tudo. Copa do Mundo é diferente. Não basta dizer: “temos um grupo habilidoso, unido, veteranos e meninos”. Faltou o mais importante: liderança, dentro e fora de campo. A vida segue, mas não era para ter perdido.”, completou.