Eliminatórias expõem fragilidade
A classificação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 veio, mas longe do brilho que o torcedor esperava. Com três técnicos diferentes no comando e uma série de tropeços fora de casa, o Brasil amargou a sua pior campanha em Eliminatórias desde que o formato de pontos corridos foi adotado.

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O ponto final desse roteiro decepcionante aconteceu nesta terça-feira, com a derrota para a Bolívia, fora de casa. Nos nove jogos como visitante, o Brasil venceu apenas dois (contra Peru e Chile), empatou outros dois (diante de Equador e Venezuela) e perdeu cinco, registrando aproveitamento de apenas 29,6%.
O momento mais doloroso veio justamente nos clássicos sul-americanos. Derrotas para Argentina (4×1), Uruguai (2×0) e Colômbia (2×1) escancararam a fragilidade da equipe, que fez apenas seis gols fora de casa e sofreu o dobro (12). A imagem de uma Seleção vulnerável se consolidou em campos onde, historicamente, costumava impor respeito.
Brasil tem pior campanha da era dos pontos corridos
Especialistas apontam que o problema vai além do desempenho em campo. A falta de continuidade no comando técnico e a ausência de um modelo de jogo claro afetaram diretamente a regularidade da equipe.
Com 8 vitórias, 4 empates e 6 derrotas, o Brasil terminou apenas na quinta colocação geral, algo impensável em outros tempos. O futuro, porém, já exige respostas rápidas.

Lucas Paqueta jogador do Brasil durante partida contra o Bolivia no estadio El Alto pelo campeonato Eliminatorias Copa Do Mundo 2026. Foto: Paulo De Tarso/AGIF
Em menos de dois anos, a Copa do Mundo será realidade, e a Seleção precisará se reinventar para chegar ao torneio em condições de disputar o título. O torcedor, que já viu um ciclo conturbado em 2014 e 2022, se pergunta: será que o Brasil aprenderá com os erros desta vez?
Contraste com a última Eliminatórias mostra queda

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O contraste com a última campanha de Eliminatórias deixa claro o tamanho da queda. Em 2022, o Brasil terminou invicto fora de casa, com vitórias sobre Peru (4×2), Uruguai (2×0), Paraguai (2×0), Chile (1×0) e Venezuela (3×1). Além disso, arrancou empates valiosos contra Colômbia, Argentina e Equador, e goleou a Bolívia por 4×0 na altitude de La Paz.








