A Libra decidiu retirar privilégio de garantia mínima para Flamengo e Corinthians. Esse era um dos itens que mais incomodava os outros clubes da própria Libra e do Forte Futebol, principalmente os presidentes Julio Casares e Leila Pereira, de São Paulo e Palmeiras, respectivamente. A cartola alviverde era uma das principais incomodadas com o assunto.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore Chiereguini/AGIFLeila Pereira, presidente do Palmeiras – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

A decisão foi tomada em uma reunião realizada na Federação Paulista de Futebol e será oficializada após uma nova reunião, marcada para amanhã. Agora, o estatuto da Libra terá que todas as equipes do Brasileirão 2025 terão direito a pelo menos o mesmo valor em receita que já têm na edição de 2023 de forma proporcional.

Nessa hipótese de o Brasileirão de 2025 arrecadar menos do que o atual, a distribuição do dinheiro seria feita de forma proporcional ao que acontece hoje, com a mesma porcentagem atual. Ou seja, Flamengo e Corinthians seguirão arrecadando mais. O que muda é que os dois assumem o mesmo risco dos outros, sem o benefício da garantia de continuar com o mesmo valor acumulado e com o prejuízo sendo distribuído aos outros 18 clubes do campeonato.

Julio Casares, presidente do São Paulo – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Julio Casares, presidente do São Paulo – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

O modelo teria 40% divididos igualmente entre todos, 30% de acordo com a audiência e outros 30% de acordo com a classificação. Caso o bolo seja superior a R$ 4 bilhões, essa divisão mudaria para 45-30-25. Com isso, a tendência é que se o martelo for batido, o São Paulo possa faturar algo em torno de R$ 305 milhões.