Na 6ª posição do Campeonato Brasileiro com oito pontos conquistados em cinco jogos, o São Paulo pode ter um desfalque de peso nos próximos jogos. Não se trata de nenhum jogador, mas sim de Rogério Ceni, que foi denunciado pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta da expulsão sofrida contra o Red Bull Bragantino, no dia 23 de abril. Enquadrado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o técnico pode pegar uma suspensão ‘pesada’.
Segundo o UOL Esportes, Ceni foi denunciado no artigo 257 (Participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida), que prevê gancho de duas a dez partidas, e no parágrafo 2º, inciso II, do artigo 258 (desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões), que pode render uma suspensão de um a seis jogos. Caso seja condenado com as penas máximas, o técnico precisará cumprir 16 jogos de suspensão.
Tudo começou quando o árbitro Bruno Arleu de Araújo expulsou Rogério Ceni nos minutos finais do empate em 1 a 1, pela 3ª rodada do Brasileirão, relatando, na súmula da partida, que o técnico “ficou rodeando o quarto árbitro, ocasionando um tumulto, oferecendo resistência para sair do campo de jogo, e somente se retirando após auxílio de integrantes de sua comissão técnica”. Além disso, o juiz ainda escreveu que o comandante tricolor o chamou de “caseiro”.
Em coletiva pós-jogo, Ceni se defendeu das acusações alegando que não ofendeu o árbitro, e só tinha saído da área técnica para gritar com o médico. O técnico do Tricolor será julgado nesta sexta (13), às 11h30, no plenário do STJD, no Rio de Janeiro, para confirmar se precisará cumprir um gancho maior. Antes disso, o ídolo comandará o São Paulo à beira de campo nesta quinta (12), às 19h30, diante do Juventude, no Morumbi, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil.
