Técnico invicto e preocupado
Na última quinta-feira (23), o São Paulo carimbou sua classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil ao vencer o Águia de Marabá por 2 a 0. Com gols de Lucas Moura e Erick, o Tricolor fechou o duelo cm 5 a 1 no placar agregado.
- São Paulo negocia fundo de R$ 200 milhões para turbinar contratações em 2026
- São Paulo avalia proposta por Guilherme, do Santos, diz jornalista
A vitória selou a sexta vitória do técnico Luis Zubeldía, que segue invicto desde que chegou no Clube, com mais dois empates no currículo de suas oito partidas no comando do Soberano. O comandante destacou o desempenho da equipe, afirmando que a atuação merecia ser brindada com uma goleada e brincou ao ser perguntado como é ser um técnico sem derrotas: “Deixa assim (risos). Silêncio (gesto com a mão). Sigamos (risos)”.
A boa atuação chama atenção pelo fato do Tricolor ter entrado em campo com uma equipe reserva, escolha feita pela comissão técnica para preservar o elenco na intensa temporada.
“Sinto que estamos numa etapa em que os que têm mais minutos necessitam treinar, sem o estresse de jogo, e quem tem menos minutos necessitávamos ver em um jogo oficial com nosso torcedor para avaliar o rendimento. Ao final, sempre digo o mesmo: nosso torcedor não se pergunta se joga Pedro ou Juan. Joga São Paulo, não importa quem joga. Essa é a mensagem para meus jogadores. Amanhã é virar a página e pensar no Talleres”, explicou o treinador argentino.
Veja também
São Paulo despacha Águia de Marabá pela Copa do Brasil com Lucas Moura convertendo pênalti
Alerta sobre possível saída do lateral Tricolor
O técnico também expôs a situação de Welington, lateral-esquerdo que ficou no banco de reservas e que está em um impasse para renovar com o Clube. Recentemente, veio à tona que o treinador teve uma conversa com o defensor. Durante a coletiva, Zubeldía detalhou como foi sua interferência no caso.
“A situação dele é de conhecimento público. É um jogador que eu gosto muito. Não há muitos laterais com a característica do Welington. Nem aqui, nem no exterior. É um jogador da casa, formado na base e creio que tem uma boa idade para seguir fazendo seu jogo”, iniciou Zubeldía.
Porém, o treinador ressaltou limites: “Mas eu não sou o Welington. Eu posso entrar na cabeça dele, posso sugerir que São Paulo é um dos times mais importantes do mundo, mas ao final não posso me meter na decisão do jogador. A parte econômica, contratual, que rodeia o futebol, quem pode decidir é o jogador e a diretoria. Eu chego até um certo ponto.
Ao expor até onde pode chegar, fez um alerta para a direção do Clube: “Conversei com ele, com a diretoria, mas se não chegarem a um acordo têm de ver como solucionar uma futura ausência. Mas ele tem contrato com o clube até o fim do ano. Isso já nos dá um pouco de tranquilidade, é importante e o futuro vai ter que resolver junto com a diretoria. Vamos dando minutos ao Patryck para que também possa demonstrar que pode jogar”, finalizou.
