Ataque “amigo” ao Tricolor

O São Paulo volta a campo nesta quinta-feira (4), para o primeiro duelo em busca do tetracampeonato da Copa Libertadores, diante do Talleres, em partida que será disputada em Cordoba, na Argentina.

John Textor, dono da SAF do Botafogo, diz ter provas sobre manipulações de resultados
© Jorge Rodrigues/AGIFJohn Textor, dono da SAF do Botafogo, diz ter provas sobre manipulações de resultados

Entretanto, um fator extracampo chamou atenção do Tricolor, demandando ações da direção do Clube. Trata-se das acusações feitas por John Textor, que citou o Soberano como uma das equipes que tiveram participação no esquema de manipulação de resultados, mais precisamente, sobre a derrota para o Palmeiras, no Brasileirão de 2023.

Vale lembrar que o norte-americano não apresentou provas até o momento e já foi acionado pelo STJD, podendo levar um gancho pesado. O São Paulo por sua vez, interpelou criminalmente o empresário na Justiça, pedindo que ele aponte quais atletas do Clube teriam participado da fraude, afinal, Textor declarou a participação de cinco jogadores.

Porém, na última quarta-feira (3), Textor voltou a fazer declarações sobre o caso, na zona mista do Estádio Nilton Santos, após a derrota para o Botafogo diante do Junior de Barranquilla pela Libertadores. O estadunidense surpreendeu e mandou um recado a Casares em tom de amizade e fez um pedido a Leila Pereira, presidente do Palmeiras.

Recado a Casares

“Leila, abaixe suas armas. Você não sabe quais evidências eu entreguei. Julio, São Paulo… Cara, você é meu amigo. Eu não pude falar com você sobre isso por causa da natureza das provas que eu tenho”, afirmou Textor. Vale lembrar, que o Tricolor também foi à Justiça sobre a polêmica envolvendo os contratos de Lucas Perri e Tchê Tchê.

O gestor justificou suas declarações sobre manipulação da seguinte forma: “Não fiz nenhuma acusação contra Palmeiras ou São Paulo. O que fiz foi entregar evidências de manipulação de jogadores envolvidos em manipulação de jogos. Não sei quem fez essas pessoas se envolverem nisso. Não sei se é alguém é particular, não é meu trabalho, estou tentando administrar um clube de futebol”.

Na sequência, disse que motivou sua atitude “Mas, quando isso aconteceu no ano passado e devastou o campeonato, e quando descobri que aconteceu no ano anterior e teve impacto naquele campeonato contra times diferentes e comunidades totalmente diferentes no Brasil, que nada têm a ver com o Botafogo… Bom, então tive que fazer algo a respeito”.

O dono da SAF botafoguense está convicto de sua empreitada, embora nenhuma prova tenha sido esclarecida e alfinetou o STJD: “Eu me preocupo mais com a regra do jogo, aparentemente, que o STJD. Eles querem que eu entregue o nome dos acusados. Essas pessoas têm direitos. Eu posso provar 100% que isso aconteceu”.

O que diz a torcida Tricolor