Ataque “amigo” ao Tricolor
O São Paulo volta a campo nesta quinta-feira (4), para o primeiro duelo em busca do tetracampeonato da Copa Libertadores, diante do Talleres, em partida que será disputada em Cordoba, na Argentina.

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Entretanto, um fator extracampo chamou atenção do Tricolor, demandando ações da direção do Clube. Trata-se das acusações feitas por John Textor, que citou o Soberano como uma das equipes que tiveram participação no esquema de manipulação de resultados, mais precisamente, sobre a derrota para o Palmeiras, no Brasileirão de 2023.
Vale lembrar que o norte-americano não apresentou provas até o momento e já foi acionado pelo STJD, podendo levar um gancho pesado. O São Paulo por sua vez, interpelou criminalmente o empresário na Justiça, pedindo que ele aponte quais atletas do Clube teriam participado da fraude, afinal, Textor declarou a participação de cinco jogadores.
Porém, na última quarta-feira (3), Textor voltou a fazer declarações sobre o caso, na zona mista do Estádio Nilton Santos, após a derrota para o Botafogo diante do Junior de Barranquilla pela Libertadores. O estadunidense surpreendeu e mandou um recado a Casares em tom de amizade e fez um pedido a Leila Pereira, presidente do Palmeiras.
Recado a Casares
“Leila, abaixe suas armas. Você não sabe quais evidências eu entreguei. Julio, São Paulo… Cara, você é meu amigo. Eu não pude falar com você sobre isso por causa da natureza das provas que eu tenho”, afirmou Textor. Vale lembrar, que o Tricolor também foi à Justiça sobre a polêmica envolvendo os contratos de Lucas Perri e Tchê Tchê.
O gestor justificou suas declarações sobre manipulação da seguinte forma: “Não fiz nenhuma acusação contra Palmeiras ou São Paulo. O que fiz foi entregar evidências de manipulação de jogadores envolvidos em manipulação de jogos. Não sei quem fez essas pessoas se envolverem nisso. Não sei se é alguém é particular, não é meu trabalho, estou tentando administrar um clube de futebol”.
Na sequência, disse que motivou sua atitude “Mas, quando isso aconteceu no ano passado e devastou o campeonato, e quando descobri que aconteceu no ano anterior e teve impacto naquele campeonato contra times diferentes e comunidades totalmente diferentes no Brasil, que nada têm a ver com o Botafogo… Bom, então tive que fazer algo a respeito”.
O dono da SAF botafoguense está convicto de sua empreitada, embora nenhuma prova tenha sido esclarecida e alfinetou o STJD: “Eu me preocupo mais com a regra do jogo, aparentemente, que o STJD. Eles querem que eu entregue o nome dos acusados. Essas pessoas têm direitos. Eu posso provar 100% que isso aconteceu”.

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