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Reportagem Especial

São Paulo lidera em número de lesões, mas Vasco sofre com afastamentos mais longos no Brasil

O São Paulo lidera o levantamento de forma isolada e simboliza bem o peso desse problema ao longo da última década

Um retrato pouco glamouroso do futebol brasileiro nos últimos dez anos escancara como o departamento médico se tornou protagonista fora das quatro linhas, principalmente para clubes como São Paulo, Grêmio, Vasco e Corinthians.

São Paulo lidera em número de lesões, mas Vasco sofre com afastamentos mais longos no Brasil — Foto Marcello ZambranaAGIF
São Paulo lidera em número de lesões, mas Vasco sofre com afastamentos mais longos no Brasil — Foto Marcello ZambranaAGIF

Entre 2016 e 2025, esses clubes da elite acumularam 8.090 afastamentos por lesões, um volume que ajuda a explicar oscilações técnicas, campanhas frustradas e constantes mudanças em áreas de preparação e saúde. Os dados foram levantados pelo Gato Mestre, do GE.

Quais foram os principais problemas desses times?

Nesse recorte, São Paulo, Grêmio e Corinthians aparecem como os times que mais vezes recorreram ao DM, enquanto o Vasco surge em um cenário distinto, com menos casos totais, porém com lesões mais longas e severas.

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O São Paulo lidera o levantamento de forma isolada e simboliza bem o peso desse problema ao longo da última década. Foram 483 contusões registradas, uma média elevada temporada após temporada, que transformou o elenco tricolor em presença frequente nas salas de fisioterapia.

O acúmulo de desfalques levou o clube a sucessivas reformulações internas, com trocas de profissionais, mudanças no Reffis e revisões de metodologia, numa tentativa constante de frear um ciclo que impactou diretamente o rendimento esportivo e a disponibilidade do elenco.

Logo atrás aparece o Grêmio, outro tricolor, que somou 457 lesões no mesmo intervalo. O dado chama atenção pela concentração em anos específicos, especialmente em 2017 e 2018, quando quase um terço de todas as contusões da década gremista se acumulou em apenas duas temporadas.

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O Corinthians fecha o grupo dos três mais afetados, com 431 registros em dez anos. O caso mais emblemático ocorreu em 2022, temporada marcada por um verdadeiro colapso físico do elenco, com 64 baixas médicas. Nomes experientes como Fagner e Willian figuraram entre os mais recorrentes no departamento médico, enquanto Paulinho protagonizou o afastamento mais longo ao perder 49 partidas após grave lesão no joelho. Ainda assim, mesmo com esse pico, o Timão foi superado naquele ano pelo Botafogo no ranking geral da Série A.

RJ – RIO DE JANEIRO – 02/11/2025 – BRASILEIRO A 2025, VASCO X SAO PAULO – Hernan Crespo tecnico do Sao Paulo durante partida contra o Vasco no estadio Sao Januario pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

RJ – RIO DE JANEIRO – 02/11/2025 – BRASILEIRO A 2025, VASCO X SAO PAULO – Hernan Crespo tecnico do Sao Paulo durante partida contra o Vasco no estadio Sao Januario pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

O clube carioca, aliás, surge logo na sequência do levantamento, praticamente empatado com o Corinthians no acumulado da década. Além do ano de 2022, o Botafogo voltou a sofrer fortemente em 2025, quando o número de lesões saltou mais de cinquenta por cento em relação à temporada anterior.

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O aumento abrupto desencadeou crises internas, resultou na saída do preparador físico e acabou influenciando também mudanças no comando técnico, num ambiente de divergências sobre métodos e gestão da saúde dos atletas.

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Fechando o grupo dos cinco primeiros, o Internacional ultrapassou a marca de 400 contusões mesmo com uma temporada fora da Série A no período analisado. Em diferentes anos, o Colorado voltou a encostar ou superar a casa das cinquenta lesões, mostrando uma constância preocupante e semelhante à dos clubes que lideram o ranking.

E quanto ao Vasco?

Na outra extremidade do estudo aparece um dado que chama atenção. O Vasco figura entre as equipes com menor número total de afastamentos na década, com 242 registros em nove temporadas, mas lidera quando o critério passa a ser a gravidade.

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O tempo médio de permanência no departamento médico é o mais alto do levantamento, indicando lesões mais complexas, tratamentos prolongados e maior impacto individual por atleta.

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