O São Paulo abriu uma rodada inicial de consultas para reforçar a defesa em 2026 e esbarrou logo no primeiro nome da lista. O zagueiro Jemmes, destaque do Mirassol no Brasileirão Betano, foi sondado, mas o valor pedido pelo clube do interior inviabilizou qualquer avanço. Em meio ao orçamento apertado, o Tricolor se assustou com a pedida considerada fora da realidade atual.
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A consulta ao Mirassol foi direta: entender condições, valores e disponibilidade para negociar Jemmes. O Leão Caipira, contudo, deixou claro desde o primeiro contato que não abriria mão de uma venda de impacto. Após comprar 70% dos direitos do defensor por cerca de R$ 4,6 milhões, o clube fixou preço mínimo de 5 milhões de euros, algo próximo de R$ 30 milhões.
A valorização repentina tem explicação. Jemmes foi um dos melhores zagueiros do Brasileirão Betano, atuou em 37 das 38 rodadas, passou dos 200 cortes e apresentou quase 90% de acerto nos passes, segundo dados do Footstats. Adaptado e protagonista, tornou-se peça intocável para o técnico Rafael Guanaes, que fará a estreia do Mirassol na fase de grupos da Libertadores.
Mercado oferece alternativas mais viáveis ao São Paulo
Apesar do interesse em Jemmes, o São Paulo sabe que dificilmente terá condições de competir com clubes que buscam investimento maior no setor defensivo. A diretoria avalia o cenário com cautela, pois entende que o valor pedido pelo Mirassol não condiz com sua realidade de caixa neste momento. Assim, outros nomes passaram a ganhar força internamente.
SP – SANTOS – 03/12/2025 – BRASILEIRO A 2025, SAO PAULO X INTERNACIONAL – Hernan Crespo tecnico do Sao Paulo durante partida contra o Internacional no estadio Vila Belmiro pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Jota Erre/AGIF
Entre eles está Gastón Ávila, do Ajax, que atuou pelo Fortaleza em 2025. O clube holandês sinalizou positivamente para discutir um empréstimo de um ano, formato que agrada ao São Paulo pela menor exigência financeira. O zagueiro de 24 anos já foi analisado anteriormente e mantém boa avaliação entre membros da comissão técnica.
Outra opção é Gustavo Medina, da Ferroviária, jogador que entrou no radar ainda no meio do ano. A pedida é de 1 milhão de euros, mas o São Paulo acredita que um empréstimo pode ser construído caso o atleta seja visto como oportunidade de mercado. O defensor tem características consideradas complementares ao elenco.
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Por enquanto, o clube permanece apenas no estágio inicial das conversas. Não há propostas feitas e nenhuma negociação aberta oficialmente. A ideia é mapear custo, potencial e viabilidade antes de escolher o alvo que receberá o primeiro avanço. O recado interno é claro: o clube não fará qualquer movimento que coloque o orçamento em risco e não entrará em leilão por nenhum nome.
