R$ 1 bilhão: São Paulo está assinando maior acordo da história
O São Paulo está prestes a anunciar a renovação com a Superbet, site de apostas que ocupa o espaço de patrocínio máster na camisa do clube. As conversas foram finalizadas e a assinatura oficial acontecerá ainda nesta semana entre as partes envolvidas.
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A renovação vai na linha da estratégia de marketing são-paulina, em renovar acordos até 2030, ano do centenário. O clube adotou uma estratégia de conseguir a manutenção de seus parceiros comerciais até esta data para ter uma segurança financeira.
Além de estampar o uniforme, a marca é responsável por pagar parte dos vencimentos do meia Oscar. Nas seis temporadas do novo contrato, de 2025 a 2030, a Superbet pagará R$ 678 milhões, segundo noticiou o Poder360. A renovação foi confirmada pelo Bolavip Brasil.
Mais detalhes dos valores
Nesta temporada, o valor anual é de R$ 78 milhões, com reajustes progressivos até o ápice de R$ 140 milhões em 2030. Este aumento progressivo é por conta do aumento gradativo e também da correção pela inflação durante os próximos anos até lá.
Oscar jogador do São Paulo comemora seu gol durante partida contra o Mirassol no estádio Morumbi pelo campeonato Paulista 2025. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Julio Casares, presidente do São Paulo, antecipou a renovação em entrevista durante o sorteio da Libertadores, na noite de segunda-feira, no Paraguai. O valor referente a 2025 já apresenta uma valorização em relação ao contrato anterior, que previa R$ 54,5 milhões para a atual temporada.
Cláusulas de desempenho, em caso de títulos e vagas nos torneios mais relevantes, podem elevar o pagamento total para R$ 1 bilhão. O balanço financeiro do primeiro trimestre de 2025 deve apresentar o déficit. Com isso, o acordo foi muito comemorado internamente. Os valores se aproximam do Flamengo campeão do Campeonato Carioca.
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O que disse casares sobre o tema?
“Há uma majoração expressiva dos valores. O São Paulo passa a figurar como um dos maiores patrocínios do País em termos de camisa de clube. São recebíveis que vão dar garantia, junto ao fundo, de amortizar uma dívida. E vai passar ao sucessor o que eu não tive: um contrato máster para o contrato todo. Quando eu assumi, no meio da pandemia, eu não tinha patrocinador, não tinha bilheteria e tinha quatro transfer ban na Fifa. Espero deixar para o futuro presidente uma situação melhor”, comentou Casares, na sede da Conmebol, em Assunção.
