Derrota em casa
O São Paulo acabou sendo derrota para o Atlético-MG, por 1 a 0, na última quarta-feira (28), em confronto válido pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, disputado no Morumbis. Com isso, o Galo leva a vantagem do empate para a Arena MRV.
Diante do resultado negativo é justificável que a torcida bisque por culpados pelo desempenho abaixo do elenco. Com isso, o técnico Zubeldía acabou sendo alvo de críticas por não ter escalado Lucas para atuar no meio-campo.
Assim como, Luciano também teve o seu desempenho questionado por conta de erros que foram apresentados no decorrer da partida, comprometendo ainda mais o desempenho da equipe em campo. Desta forma, para conquistar a classificação a equipe precisará de uma vitória simples fora de casa.
Fator determinante para o baixo rendimento
O elenco do Tricolor do Morumbi entrou em campo bastante abalado e acaba sendo inevitável que os jogadores não pensem na morte de Juan Izquierdo. Isso porque o jogador sofreu um mal súbito durante o confronto contra a equipe paulista, na última quinta-feira (22), no Morumbis. O jogador do Nacional acabou morrendo na última terça-feira (27).
Rafinha, que é o capitão da equipe paulista, destacou que era quase impossível ir para um confronto decisivo com a ‘cabeça boa’ depois do ocorrido. Especialmente para o elenco do São Paulo, que atuou no mesmo local onde o jogador passou mal em menos de uma semana.
Acredita que o São Paulo pode reverter essa vantagem?
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“Mexeu muito com a gente. É difícil ir para um jogo com a cabeça boa. A gente está jogando no estádio em que um companheiro de profissão acabou perdendo a vida. Não é fácil. A gente sabe que a vida continua, que é nosso trabalho”.
Momento conturbado
“Às vezes, para o torcedor que veio para ver o espetáculo não sente a mesma coisa que a gente. A gente estava dentro do campo, vendo o menino dentro do campo com a gente, e acontece uma fatalidade dessas”, completou.
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Vale destacar que Rafinha, Calleri e Michel Araújo foram mais de uma vez ao Hospital Albert Einstein, onde Izquierdo estava internado. E, mesmo assim, seguiu a rotina normal nos bastidores. Os jogadores se apresentaram no CT da Barra Funda e cumpriram o cronograma que era previsto.
“O mental é importantíssimo nesses jogos. Claro que a gente sente. Isso consome muito a gente. Qualquer coisa que vai ver na rede social, ou TV, está falando da morte do Izquierdo. Então mexe com a gente. É difícil para quem tem filho, família. A gente fez um grande jogo aqui. Mas não tem como esquecer do que aconteceu”, concluiu.