O São Paulo teve uma temporada frustrante dentro de campo, já que, além de não conseguir conquistar nenhum campeonato, também ficou abaixo do esperado no Brasileirão Betano e sequer conseguiu uma vaga para a Copa Libertadores da América.

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Contudo, para complicar ainda mais a situação, o Clube mergulhou em uma crise política pesada, após áudios vazados apontando venda ilegal de camarotes no Morumbis. O problema impactou fortemente a gestão de Casares, que agora está em xeque.
Primeiramente, o São Paulo tinha em mente o afastamento do presidente, para depois tomar medidas como, organização de uma nova eleição. Porém, segundo apuração do Uol Esporte, houve uma mudança de direção.
Isso porque, a oposição agora trabalha para a destituição direta, ou seja, o intuito é promover o processo de impeachment de Casares. De acordo com o Uol, a decisão foi tomada na noite da última segunda-feira (15), em uma reunião com membros e líderes da oposição. O grupo STP (Salve o Tricolor Paulista) e outros independentes preparam a documentação para iniciar o processo — que ainda depende das 50 assinaturas.
Grupo quer medida enérgica e definitiva sobre Casares
A mudança de rota, cravada na citada reunião, teve como objetivo propor uma medida mais enérgica e definitiva sobre a situação de Julio Cassares. A oposição é composta por 55 conselheiros — cinco a mais que a quantidade necessária de assinaturas. Por isso, membros da oposição.

Casares vive drama no São Paulo – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Ainda segundo conversa da reportagem da Uol com membros da oposição, a abertura do processo não terá grandes dificuldades, pois como já apontado, o número de opositores cobre as assinaturas, mas aprovação da destituição pode ser um problema, pois é necessário a aprovação de 171 dos 255 conselheiros (dois terços) na casa.
O que sustenta a movimentação da oposição do São Paulo

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Os motivos elencados no pedido são por ‘administração temerária’, sustentada sobre os seguintes argumentos: sucessivo descumprimento do orçamento (alta dívida do clube acima dos R$ 968,2 milhões no fim de 2024); suposta venda de jogadores abaixo do valor de mercado nas últimas janelas; suposta comercialização ilegal de ingressos por dois diretores do clube.








