Tricolor vence e Crespo aborda estratégia em São Januário
No último domingo (2), o São Paulo encarou o Vasco da Gama e conquistou uma importante de 2 a 0 em pleno estádio de São Januário, em partida válida pela 31ª rodada do Brasileirão Betano. Resultado que deixou o Tricolor na oitava colocação, com 44 pontos, a quatro pontos do Botafogo, que abre o G-6 com 48 pontos.

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Em um jogo equilibrado, as escolhas táticas de Crespo fizeram a diferença, com o São Paulo bem estruturado, com linhas compactas e disciplina defensiva, capaz de segurar os donos da casa e garantir os três pontos para o Clube da Fé.
Além disso, a vitória também foi fundamental para colocar o Tricolor nos eixos e superar oscilações, afinal, o São Paulo não vencia duas partidas consecutivas há três meses, muito tempo para uma equipe que tem anseios de cravar a vaga na Copa Libertadores de 2026.
Ao final da partida, Crespo analisou a postura da equipe, que considerou resiliente, pois considera que o Soberano soube sofrer sem se comprometer na conquista do resultado positivo.
São Paulo soube suportar a pressão vascaína
“O São Paulo quando tem que ser protagonista, vai ser protagonista. Joga e vai querer jogar no campo adversário, mas muitas vezes o adversário joga e joga bem. Então precisávamos de um bloco e meio, tentar atacar, tivemos ocasiões para fazer gols, impossível pensar que não vai sofrer. Sofreu, mas saber sofrer é importante”, cravou o treinador.
Crespo foi questionado sobre o que foi determinante para reação que possibilitou o reencontro com uma sequência de vitórias, mas preferiu não resumir a apenas uma coisa: “Muito difícil falar porque parece que aquilo que vamos dizer é a fórmula mágica de voltar a ganhar, acho que é acreditar, acreditar e confiar nos jogadores. Hoje enfrentamos um time muito difícil com um grande treinador como o Diniz, gosto muito de ver os times dele jogar e é muito difícil jogar contra”.
Tapia está com moral com o professor
Crespo ressaltou a entrada de Tapia no lugar de Luciano: “Estou muito feliz com Gonza, porque chegou a um clube grande como o São Paulo, vinha de outro clube grande como o River, mas chegou com muita humildade, com vontade de trabalhar e entender que precisava fazer uma mudança de alguma maneira. Aqui encontrou confiança nos companheiros, no corpo técnico e ele está trabalhando muito”.
“Ele sabe que às vezes vai jogar, outras não, às vezes vai esperar e é o tipo de jogador que essa comissão quer. Que aceita estar fora, jogar, e quando joga faz a diferença. Hoje o espírito guerreiro dele nos ajudou, de ir lutar, brigar e jogar. Depois necessitamos de mais energia na frente, por isso mudei, não porque ele não mereça jogar, mas porque temos uma sequência de jogos e precisamos dividir um pouco de energia.”, completou.








