Empresário investindo no São Paulo tem versão social de Casares: “Pode…”
A notícia de que Diego Fernandes, empresário responsável por intermediar a chegada de Carlo Ancelotti à Seleção Brasileira, poderia ajudar o São Paulo a captar investidores ganhou força nos últimos dias. Fundador do O8 Partners e são-paulino assumido, Fernandes foi apontado como alguém disposto a reunir recursos no Brasil e no exterior para investir no Tricolor.

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Procurado, o presidente Julio Casares tratou de encerrar a especulação. “Pode descartar. Essa história é sem pé, nem cabeça”, disse o dirigente ao Jorge Nicola. O mandatário garante que as atenções da diretoria estão voltadas exclusivamente ao projeto do fundo de investimento para Cotia, já aprovado pelo Conselho de Administração e que aguarda apenas a votação no Conselho Deliberativo.
A ideia do fundo é captar até R$ 350 milhões no mercado para revolucionar a categoria de base do São Paulo. As empresas Galápagos e o empresário grego Evangelos Marinakis são os cotados para liderar os primeiros aportes. A diretoria acredita que essa estratégia trará resultados sustentáveis para o clube, sem a necessidade de recorrer a investidores externos sem plano estruturado.
Saiba mais detalhes
Diego Fernandes, até então pouco conhecido do grande público, ganhou notoriedade ao ser o nome escolhido pela CBF para negociar com Ancelotti. O treinador italiano chegou a posar para fotos ao lado do empresário após a assinatura do acordo com a Seleção. Fora isso, Fernandes atuava de maneira mais restrita, cuidando de transações financeiras relacionadas a jogadores no exterior.

Carlo Ancelotti tecnico do Brasil durante partida contra o Chile no estadio Maracana pelo campeonato Eliminatorias Copa Do Mundo 2026. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Antes dessa especulação, o São Paulo já havia recusado outra proposta de aporte financeiro. Uma empresa anônima se ofereceu para injetar R$ 1 bilhão para o pagamento das dívidas, mas a negociação não avançou porque as garantias apresentadas eram frágeis — os investidores sugeriram o uso de títulos podres do Banco do Brasil como lastro.
Fim da linha
Nos bastidores, o entendimento é de que o clube precisa priorizar a solidez do projeto em Cotia, considerado estratégico tanto para revelar novos talentos quanto para reforçar o caixa. A diretoria vê no fundo um caminho mais transparente e confiável do que propostas externas pouco consistentes.

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Assim, a relação de Diego Fernandes com o São Paulo segue apenas no campo afetivo de torcedor. O clube, por sua vez, foca na consolidação de um modelo de investimento próprio para fortalecer sua base e equilibrar as finanças.








