O que o elenco Tricolor pensa sobre Carpini?
O São Paulo recebeu o Cobresal, do Chile, no Morumbis, e conquistou sua primeira vitória na Copa Libertadores, em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos da competição continental. Resultado importante, pois posiciona o Tricolor na segunda colocação no Grupo B.
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Além disso, os três pontos ainda apaziguam a situação de bastidores do técnico Thiago Carpini, bastante pressionado pela torcida, e em xeque no cargo, já que muitos pedem a demissão do jovem treinador.
No entanto, para o atacante Calleri, há um certo exagero nos olhares e comentários lançados sobre o que acontece internamento no Soberano. Neste contexto, estão, tanto a avaliação do trabalho do treinador, como também a maneira como tem sido noticiado a postura do elenco quanto ao problema que inflama as redes sociais.
“Vejo no Twitter muitos dando notícias falsas. Vamos todos para o mesmo lado. Vamos conseguir. Seja com o Carpini ou qualquer treinador. Esse grupo que foi campeão no ano passado está todo junto. Vamos seguir todo mundo junto”, iniciou o argentino.
Críticas podem ser válidas, segundo o goleador
Na sequência, o artilheiro comentou sobre as críticas ao técnico e surpreendeu ao apontar que as reclamações sobre Carpini até são válidas: “Obviamente, vocês terão coisas para reclamar do Carpini, eu acho válido. As coisas táticas para reclamar dele. Mas hoje a gente ganhou, não da melhor maneira, claro. Eu queria ganhar de 7 a 0, fazer quatro gols, mas não deu”.
Calleri também rebateu as afirmações de que o elenco estaria fazendo esforços para blindar o técnico e disse que o grupo se entregaria para qualquer profissional: “Eu nunca vi um jogador tirar um treinador. Eu nunca vi. Eu joguei no sacrifício pelo Rogério, pelo Dorival. Eu joguei e vou seguir jogando às vezes que eu puder estar dentro de campo. Por qualquer treinador, Eu vou jogar machucado se for preciso”.
Para finalizar, ele ressaltou a conexão e comprometimento do elenco: “A confiança que ele (Carpini) tem em nós é a mesma que estamos hoje tentando dar para ele. Não é pelo treinador que está hoje. Eu joguei machucado com o Rogério, joguei machucado com o Dorival. E hoje não estou 100%. A camisa do São Paulo exige estar sempre disponível e eu vou sempre jogar do mesmo jeito, machucado ou não”.
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