O São Paulo já está de olho em 2024. Campeão da Copa do Brasil, o Tricolor conquistou a classificação direta para a fase de grupos da Libertadores da América, e volta a disputar a taça da Glória Eterna após dois anos de fora. Por isso, o treinador Dorival Júnior, junto da diretoria, fazem o planejamento do elenco para a próxima temporada – e alguns destinos já estão selados.

Thiago Ribeiro/AGIF. Pato tem dias contados no São Paulo
© Thiago Ribeiro/AGIFThiago Ribeiro/AGIF. Pato tem dias contados no São Paulo

Acontece que o comandante já deixou claro que um plantel volumoso como o do São Paulo (são 41 jogadores na equipe) exige uma administração ainda maior de grupo, para que nenhum atleta fique desmotivado ou insatisfeito. Sendo assim, apesar de estudar reforços para as competições da próxima temporada, o objetivo do treinador é encurtar o elenco. Logo, uma parte dos jogadores devem se despedir da camisa tricolor entre dezembro e janeiro.

Alguns atletas já estão praticamente descartados. Estes são os casos do goleiro Felipe Alves e do atacante Alexandre Pato, por exemplo. Com pouco espaço com Dorival Jr., ambos já são contados como carta fora do baralho. Pato, inclusive, não correspondeu às expectativas de parte da torcida tricolor, e não entregou o nível técnico esperado pelo comandante para assegurar sua permanência na equipe.

Por outro lado, algumas perdas podem ser causadas mais pela ausência de alternativas do que desejo da comissão técnica. Trata-se de David, que se mostrou importante nos jogos em que foi acionado, mas o investimento de compra é de, aproximadamente, R$ 21 milhões. A intenção do São Paulo é negociar uma extensão do empréstimo junto ao Internacional por mais um ano. Do contrário, o atacante também deve se despedir do plantel tricolor.

Outros jogadores que possivelmente integram a barca de dispensas são Marcos Paulo, Erison, Jhegson Méndez e Raí Ramos. Ou seja, nomes que não mostraram ao que vieram no São Paulo. A mensagem de Dorival é clara: permanece quem trabalhar melhor com o grupo. Com um elenco operário e sem grandes estrelas até boa parte da temporada, o comandante conseguiu conquistar um título inédito na história do Clube, e mostra como tem seu plantel sob controle e em busca de vôos maiores. Fica quem somar. Tá fora quem apenas faz volume.