Demandas do Peixe
O Santos está focado em sua jornada na Série B do Campeonato Brasileiro, com a missão de retornar ao Brasileirão Série A, porém, fora dos gramados, o Clube precisa resolver situações preocupantes.
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Uma delas é a notificação da FIFA sobre a possibilidade de um novo transfer ban, por conta da negociação envolvendo a compra de Gabriel Carbajal, em 2022, junto ao Argentino Juniors.
Mais uma barreira complicada a ser superada, já que a situação financeira do Clube demanda muita atenção. Recentemente, a direção do Leão do Mar conseguiu derrubar transfer ban relacionado a negociação de Cueva e voltar a tal condição pode complicar os planos de turbinar o elenco com reforços.
Entretanto, o balancete financeiro do primeiro trimestre de 2024 aponta uma movimentação que deu fôlego aos cofres do Alvinegro Praiano, segundo aponta matéria do Globo Esporte.
Atitude sagaz na Vila Belmiro
Isso porque o Peixe antecipou o valor total da venda de Marcos Leonardo ao Benfica-PORT. Tal medida foi tomada junto a um banco europeu e isso fez com que o Clube pudesse reorganizar suas contas.
A operação ainda segue respeitando o pagamento que o clube português deve fazer parcelado. Ao todo, são R$ 96 milhões que o Santástico cravou com a venda do Menino da Vila, porém, com a antecipação do montante, ficou determinado que o Alvinegro pague aos poucos ao banco que fez a antecipação.
Nos bastidores, a estratégia é avaliada de maneira positiva, já que as taxas de juros que o banco cobrará são abaixo das praticadas no mercado.
Vale lembrar, que a transação envolvendo o atacante ainda deixou o Peixe com uma porcentagem de 10% em uma futura negociação que envolva mais do que 18 milhões de euros (cerca de R$ 99,9 milhões).
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Peixão no azul
Além de ajudar na negociação para o parcelamento da dívida sobre Cueva com o Krasnodar, que ficou acertado no pagamento de três parcelas aos russos, a antecipação fez com que o Clube ficasse no ‘azul’ em relação às finanças dos três primeiros meses do ano.
Justamente o período de início da gestão de Marcelo Teixeira, que assumiu o comando com a missão de equilibrar os complicados cofres da Vila Belmiro. O atual presidente herdou problemas, tanto, que a gestão financeira de Andrés Rueda, foi rejeitada pelo Conselho Deliberativo do Santástico.
Outra medida que ajudou a deixar o Clube em uma situação confortável nos primeiros meses do ano, foi a redução da folha salarial, que caiu de R$ 15 milhões para R$ 11 milhões. As ações fizeram com que o Peixe tivesse um superávit de R$ 25 milhões.
Deixando os bastidores administrativos de lado, o Santos volta aos gramados na próxima segunda-feira (6), para o duelo c ontra o Guarani, na Vila Belmiro . O Peixão segue 100% na Série B, com duas vitórias e sem levar gols.