Fabián Bustos reuniu-se com a cúpula santista, Edu Dracena e o presidente Andrés Rueda, na noite da última segunda-feira (23). O técnico argentino é um dos “finalistas” para assumir o comando do Peixe após a saída de Fábio Carille. Só que precisa aceitar o convite alvinegro e deixar o Barcelona de Guayaquil, do Equador.
- Santos pode ser o campeão com a menor pontuação da Série B
- Luís Castro no Santos tem salário de R$ 2 milhões
O colega Lucas Musetti, setorista do Peixe no UOL Esporte, divulgou material – currículo do argentino – sobre as características de Bustos. O treinador de 52 anos impressiona pelo conhecimento do futebol brasileiro e se considera um comandante extremamente ofensivo, diferentemente de Carille.
Para começar, na defesa, costuma atuar numa linha de quatro defensores, ou seja, com dois zagueiros de área. Ao final da era Carille, o time chegou a ser escalado somente com Eduardo Bauermann e Kayky. Quem acabou indo para o banco foi Velazquez. Num eventual time de Bustos, os laterais tem importância exarcebada no ataque.
FFoto: Ivan Storti/Santos FC – Baptistão é outro que pode “rodar” em equipe rápida de Bustos no Santos
Os alas costumam apoiar o sistema ofensivo nas triangulações e mostram profundidade, algo que beneficiaria Madson e Felipe Jonatan. Mais à frente, seus esquadrões pressionam a zaga adversária, com a chamada “marcação alta”.
Neste contexto, nomes como Léo Baptistão, que anda bem contestado pela torcida, e Ricardo Goulart teriam que mostrar serviço. Caso contrário, Bustos poderia optar por homens leves e de mais velocidade no ataque.
No currículo de Bustos enviado ao Santos, mesmo com preocupação no ataque, os times do técnico argentino se caracterizam também pelo jogo tático. Ou seja, fazem muitos gols, porém apresentam segurança no sistema defensivo (com poucos gols sofridos). Foi assim em seus trabalhos anteriores, especialmente no modesto Delfín, em 2018, quando surpreendeu e foi campeão equatoriano.