Novidade no Santástico

O Santos ligou o alerta sobre sua situação na Série B, já que está na desconfortável quinta colocação, fora do grupo que subiria para a elite do futebol brasileiro. Problema que já deixa Carille em xeque.

Pauo Bracks em apresentação na Vila Belmiro
Pauo Bracks em apresentação na Vila Belmiro

De fato, o comandante Alvinegro encontra seus primeiro atritos com Marcelo Teixeira, em pleno processo de reformulação vivenciado. Uma das novidades é a chegada de Paulo Bracks para atuar como executivo de futebol. Nesta quinta-feira (27), o Clube fez a sua apresentação oficial e o profissional já deu suas primeiras impressões sobre o Alvinegro Praiano.

“O trabalho precisa ser analisado não só sobre o viés do resultado de campo. O executivo é responsável pela gestão e tudo o que passa por atribuições dentro de clube. Legado que fica. Ferramentas que foram dadas a ele dentro de um universo de cada clube. Anseios diferentes. O melhor é corrigir os erros cometidos. Obviamente, o aprendizado é diário. Me sinto mais preparado e mais experiente. Não faltará entrega, dedicação, trabalho, profissionalismo dentro das minhas atribuições.”, afirmo Bracks.

O Executivo demonstrou estar ciente do peso que a base tem na histórica do Peixe: “Base sempre foi a menina dos olhos. Quero ver eles primeiro jogando aqui. Precisa olhar cada vez mais para a base. Vai ser uma imersão minha grande dentro da base. Dar condições para os atletas performarem aqui dentro”.

Olhares sobre os Meninos da Vila

Exemplos de sucesso que já estão em atividade foram citados: “Quando eu vejo o JP Chermont, quase um sub-18, atuando da forma como atua, conquistando espaço, a gente quer mais. Vamos produzir mais assim. Não é uma fábrica de talentos, mas precisamos dar elementos para ele. Momento correto é quando ele está apto. Com pessoas que trabalharão comigo. As últimas grandes vendas do futebol brasileiro são do Santos. Geração do Robinho, Neymar e Rodrygo e produzir mais. Mas com trabalho.”

No entanto, Bracks também abordou as mobilizações por reforços, algo que o Santos está fazendo, pois sabe que precisa qualificar o elenco para a desafiante missão de deixar a segunda divisão.

Turbinada no mercado

“Eu entendo o departamento de análise de mercado como algo essencial para que tenhamos análises dos jogadores, que se adequem não só a parte técnica, mas também a cultura do clube. Eu entendo o Santos como um clube de DNA ofensivo. Aprecio o Santos por isso. Trabalhar uma análise de mercado, saber o que está contratado e ir ao mercado negociar o jogador com as características possíveis. Interfere estar na B e não na A. Mas não interfere na análise. Se não tem análise de mercado, vai ter e se tiver vamos otimizar. Para diminuir risco. Precisa ser rápido. Valores de mercado e valência. Isso que será feito.”

O novo dirigente do Santos também expôs suas experiências em rivais e tratou a análise como fundamental até para saídas: “No América, criamos o departamento de análise de mercado. No Inter, a gente otimizou, mas trouxemos a ciência de dados. Um estatístico que nunca tinha trabalhado com futebol e hoje está na vanguarda. Uma otimização no mercado externo. No Vasco, a gente contribuiu para um departamento que nos permitiu trazer Léo Jardim, Lucas Piton, Jair, Dimitri Payet, Medel, Paulinho. Perfomam em alto nível. Minha ideia é que a gente tenha um processo semelhante. Quero que seja feito de imediato. Em 15 dias a gente tem janela se abrindo. Fazer funcionar. Não só para entrada, mas saída de jogadores.”

O que diz a torcida do Peixe