Alerta ligado nos bastidores
O Santos conseguiu deixar a zona de rebaixamento do Brasileirão Betano após vencer o Juventude por 3 a 1, no Morumbis, em partida disputada na última segunda-feira (4). O treinador acabou tendo uma sobrevida, já que vinha pressionado para deixar o cargo.

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Apesar do resultado importante conquistado, o Alvinegro Praiano passou longe de ter uma grande atuação em campo e chegou a se ver ameaçado pelo rival. Por conta disso, o treinador admitiu que a pressão foi um fator determinante, tratando-se principalmente de um confronto direto.
Ainda assim, o técnico Cléber Xavier se sente respaldado pela diretoria. “Primeiro, essa questão de respaldo é uma questão que falei a todo momento aqui no Santos. A diretoria, no caso agora o Alexandre [Mattos], que é o nosso executivo, sempre me deram sustentação e o trabalho continua a todo momento”.
Abriu o jogo!
“Mas isso é uma palavra que eles podem… Estou falando do meu sentimento interno”, apontou durante coletiva. O Peixe contou com 37 mil torcedores, que acabaram expressando o incômodo com o trabalho que vem sendo realizado pelo comandante.

Cléber Xavier é alvo de vaias por parte da torcida – Foto: Mauricio De Souza/AGIF
A insatisfação ocorre com os últimos resultados apresentados pela equipe. E, com isso, o comandante acabou tendo seu nome vaiado quando foi anunciado no tempo, antes mesmo do jogo começar.
Incomodado?
Apesar do ocorrido, Cléber reconheceu que as críticas são naturais. Apontando que a torcida tem o direito de mostrar a insatisfação com a situação da equipe na tabela de classificação. “É natural, não posso exigir que a torcida fique me aplaudindo com o time na zona de rebaixamento. Tenho que trabalhar, é o que tenho feito, a comissão e os atletas também. Internamente, temos discutido, mostrado vídeos, estudado os adversários”.
“Queremos fazer com que a equipe cresça e por isso a importância desse resultado hoje. A torcida não vai estar satisfeita. A torcida do Santos só estará satisfeita quando o time estiver lá em cima, brigando por um título, por uma vaga na Libertadores. E esse não é o momento agora, o momento é de sair [da zona]”.

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“Se a torcida entende que tem que vaiar a mim e os atletas, o que eu vou fazer? Não posso fazer nada, ela está no direito dela. Mas ela também incentivou. Foi bonito de ver os 37 mil torcedores gritando e ajudando o time. As duas vezes que jogamos fora de Santos e também lá, a torcida apoiou. A vaia, temos que aceitar e seguir trabalhando”.








