Risco no tribunal
O Santos venceu o Avaí por 2 a 0, na noite da última sexta-feira (26), na Ressacada, com gols de JP Chermont e Julio Furch, ambos na segunda etapa da partida, somando seis pontos no começo da Série B do Brasileirão.
No entanto, a partida teve um atraso do Peixe na entrada em campo, tanto que a partida começou depois das 20h, horário marcado para o confronto. Isso não passou despercebido pelo árbitro, o que pode acarretar em multa para o Santos no STJD.
Lucas Paulo Torezin relatou na súmula um atraso de quatro minutos para o início da partida. Além disso, o juiz também anotou o uso dos sinalizadores por parte da torcida santista. O Corinthians, por exemplo, foi multado em R$ 76 mil pelos sinalizadores contra o Red Bull Bragantino.
“Informo que aos 2 minutos da segunda etapa, a torcida do Santos fez uso de sinalizadores nas arquibancadas. Após identificar tal ato, foi solicitado o anúncio no sistema de som do estádio para que os mesmos fossem apagados, sendo controlada a situação“, escreveu o árbitro.
Papo com Gallo
Depois da partida, o diretor de futebol do Santos, Alexandre Gallo, conversou com Lucas Paulo Torezin sobre o atraso do Peixe e deu uma justificativa para a chegada tardia da delegação.
O Santos vai ser punido?
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“Informo que após a partida, veio até a porta do vestiário da arbitragem, o sr. Alexandre Gallo, diretor de futebol do Santos, relatar que supostamente no deslocamento do ônibus para o estádio o policiamento não efetuou a escolta de forma eficiente, não ligando a sirene, motivando a chegada tardia da equipe no estádio” escreveu.
Reclamações de Carille
Após a partida, o técnico do Santos, Fábio Carille, falou sobre o atraso do Peixe na entrada do campo e reclamou do policiamento de Santa Catarina na chegada da delegação ao estádio da Ressacada.
“Muito chato entrar no campo com o hino tocando. Chegamos tarde aqui, a Polícia não fez um trabalho legal, a escolta não foi bem. Coisa chata, tínhamos programado. Falamos com eles, mas não respeitaram o que pedimos. Foi muito chato, acho que a CBF tem que intervir nisso”, disse.