A chegada de Edu Dracena ao Santos na função de diretor de futebol fez as coisas mudarem de figura na Vila Belmiro. O ex-jogador analisou a situação e identificou questões a serem mudadas, começando com diretrizes estabelecidas para um atleta estrear no profissional.
Marcos Leonardo foi o último jovem a estrear pelo "profi" do Peixe antes de ter um vínculo contratual longo assinado. Agora, o camisa 9 do técnico Fábio Carille tem contrato até 2026, com multa de 60 milhões de euros (cerca de R$ 365 milhões).Na linha que a "Lei Dracena" almeja seguir, Weslley Patati renovou até 2024 antes mesmo da segunda fase da Copinha, justamente para blindar uma saída precoce.
Ao UOL Esporte, Edu atribuiu a confiança que o departamento de futebol vai ganhar dos atletas a promessas sendo cumpridas: “Tudo que eu queria escutar como jogador eu farei como diretor. Se eu tiver condição, pagarei o salário no primeiro dia. Se eu não tiver, serei o primeiro a falar que estou com dificuldade. Se eu prometo, tenho que cumprir. Eu sei de todas essas malandragens de vestiário”, frisou o diretor de futebol.
Neste momento, o erro crônico identificado foi a falta de atenção com a vitrine que o próprio Peixe tem. Por vezes, a atenção se curvou para os retornos a curto prazo que os jogadores poderiam dar dentro de campo, mas muitas vezes todo o background era esquecido. O UOL mostra que não só com vendas, mas também com ações na justiça e pré-contratos, o Alvinegro Praiano se complicou em diversas situações.
Daqui em diante, R$ 350 milhões serão usados de exemplo no momento de uma situação contratual for definida. Inclusive, Carille está avisado: jogador com contrato e potencial de saída iminente vai ficar barrado, mesmo os que não são da base. Caio Henrique, Robson Bambu, Gustavo Henrique, Kaique Rocha, Léo Cittadini, André Anderson, Giovanni Manson, Yuri Alberto, Kaio Jorge e Danilo Pereira são nomes que, juntos, somam o caminhão de dinheiro que o time da Vila deixou de receber; os valores são de acordo com o Transfermarkt.
