O Santos vem enfrentando um péssimo momento, fazendo com que a equipe corra risco de ser rebaixada no Campeonato Paulista, algo que nunca aconteceu em sua história de 110 anos. O Alvinegro Praiano é lanterna do Grupo A da competição, com apenas nove pontos em oito partidas. Na classificação geral que define quem vai cair, a equipe só está na frente do Ituano, com seis, da Portuguesa, com cinco, e da Ferroviária, com quatro.

Foto: Reprodução/Santos TV - Rueda foi alvo de ex-dirigente
Foto: Reprodução/Santos TV - Rueda foi alvo de ex-dirigente

 

 

Um ex-dirigente do Time da Baixada revelou em entrevista para o podcast Podpah que a atual fase vivida no Peixe não é uma surpresa. Segundo Edu Dracena, os bastidores do Clube Paulista são nebulosos: “Não. Eu não torço para que o Santos caia. Eu vejo assim, tá complicado. O Santos é um time que o que complica é a administração. Ali, tem o presidente e o grupo de gestão para tomar todas as decisões do Clube. Por exemplo, se você quer contratar o Dracena, os sete precisam dar o aval. Pô, se você tem um diretor que você contrata para aquilo, hoje é o Falcão, pra que você contratar o cara?", disse.

 

 

O ex-jogador ainda deu uma opinião bastante polêmica sobre o que poderia ter acontecido com o Peixe no Brasileirão de 2021: “Quando você não tem um líder, como hoje o Santos não tem, isso acaba dificultando. Você olha para o cara e não passa confiança. A questão psicológica, quando o Santos toma gol... Parece que acabou o Mundo. Quando eu cheguei lá... Vou ser bem sincero, se eu não chego, o Santos cairia. A autoestima dos caras embaixo, eles viram em mim. 'Pô, o cara saiu do Palmeiras e veio aqui com a gente’” afirmou.

 

Foto: Fernanda Luz/AGIF - Edu Dracena afirmou que se não fosse por ele, o Santos teria sido rebaixado em 2021

Foto: Fernanda Luz/AGIF - Edu Dracena afirmou que se não fosse por ele, o Santos teria sido rebaixado em 2021

 

Edu Dracena foi convidado pela gestão de Andrés Rueda para ser o homem forte do futebol em outubro de 2021, porém acabou pedindo demissão após menos de um ano no cargo de diretor executivo de futebol do Santos, em julho de 2022. Ele havia assumido quando a equipe estava na zona de rebaixamento da competição nacional. O Peixe terminou o Brasileirão daquele ano em 10° lugar.