Internado desde a última terça (29) no Hospital Israelita Albert Einstein, Pelé, de 82 anos, não responde mais ao tratamento quimioterápico que estava realizando desde setembro de 2021, quando foi diagnosticado e operado de um câncer de intestino. No início deste ano, foram diagnosticadas metástases (ou seja, câncer generalizado) no intestino, no pulmão e no fígado.
De acordo com informações do veículo Folha de São Paulo, Pelé está em cuidados paliativos exclusivos. Isso significa, portanto, que a quimioterapia foi suspensa e que o craque tem recebido medidas de conforto que aliviem as dores sentidas e a falta de ar, por exemplo, sem ser submetido a terapias invasivas. Estes cuidados são indicados a todos os pacientes com doenças ou condições progressivas e potencialmente mortais, levando em consideração o quadro de sintomas e prognóstico.
Pelé foi diagnosticado com uma infecção respiratória na última sexta-feira (2), conforme divulgado em nota pelo Hospital Israelita Albert Einstein. A doença está sendo tratada com antibióticos. "A resposta tem sido adequada e o paciente, que segue em quarto comum, está estável, com melhora geral no estado de saúde", diz o comunicado assinado pelos médicos Fabio Nasri, geriatra e endocrinologista, o oncologista Rene Gansl e Miguel Cendoroglo Neto, diretor-superintendente médico do Einstein. Ademais, os profissionais que têm cuidado da saúde do Rei do Futebol declararam que só farão posicionamentos à mídia através de notas oficiais.
Kely Nascimento, filha de Pelé, declarou recentemente em suas redes sociais que o quadro de saúde do pai não era tão grave quanto as notícias apontavam. "A mídia está surtando novamente e eu quero vir aqui abafar um pouquinho. Meu pai está internado, regulando medicamento. Eu não estou pulando num voo para correr lá. Meus irmãos estão no Brasil, visitando, e eu vou no Ano-Novo", postou. "Não tem surpresa, nem emergência", concluiu Kely, que agradeceu ao carinho e preocupação dos fãs.
