A chegada de Liscano Santos foi rodeada de polêmicas. Desde a circulação da notícia sobre a saída do Sport, no meio de uma partida do Rubro-Negro, até a coletiva afirmando que não tinha um acordoàs vésperas do anúncio. Hostilizado pela torcida pernambucana, o técnico chegou ao time do litoral paulista tentando construir uma história diferente com os adeptos da nova casa.
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Isso porque o discurso na chegada é de teor brando,exaltando a história do Clube. Entre os assuntos abordados por Lisca após o empate contra o Fortaleza, neste domingo (24), fora de casa, foi a possível saída do goleiro John. O atleta vem atraindo o interesse de times como o São Paulo e o Botafogo. Segundo o novo treinador do Santos, o goleiro é uma peça que pode ser substituída, inclusive, por outros atletas do elenco atual.
“Pela experiência que eu tenho, desenvolvi compaixão como sentimento. É muito importante entender jogador e eu não prendo ninguém. Ninguém é insubstituível. Se a proposta é boa, não é o Lisca que prenderá. É a Diretoria quem decide e vou trabalhar com quem tenho à disposição. Vocês não vão me ver reclamando de reforços. John tem situação a resolver e veio Diógenes. Falei com o Arzul e gostei muito do Paulo também, menino dinâmico, técnico e corajoso. Quem não estiver no Santos, boa sorte e seja feliz. Se o John voltar, será muito bem-vindo”, opina Lisca.
Agif/Ettore Chiereguini – John recebeu oferta de Botafogo e São Paulo
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Apesar de tratar o goleiro como negociável, o técnico do Santos elogiou a postura de John. Segundo Lisca, o guarda-redes foi honesto em conversa recente sobre a possível saída. Reserva de João Paulo, John poderia ter mais espaço em outros times do Brasileirão. Lisca ainda não perde a oportunidade de criticar a janela de transferências do país, que por ser menor que a europeia, dificultaria a vida dos clubes, segundo o profissional.
“Considero mais ainda ele por ser verdadeiro e falar o sentimento dele. É difícil falar a verdade para o treinador. Abriu o coração com lealdade, foi muito correto e respeito demais ele. Já falou comigo três vezes. Antes eu ficava bravo, mas a vida é assim. Outros jogadores receberam propostas. Essa janela que a CBF está uma loucura. É um mês só, ficou bom para os empresários e para quem tem mercado, mas difícil para os clubes pois concorrência e valores aumentaram”, relata Lisca.
