No decorrer desta temporada o Santos precisou lidar com a perda de jogadores por diferentes motivos. Dentre elas: lesões, negociações e suspensões tiraram os jogadores dificultaram a equipe nessa sequência de jogos. Diante disso, o técnico Fábio Carille precisou ser criativo e improvisar jogadores em algumas funções que ficaram carentes. Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (03), o treinador exaltou e a flexibilidade do Peixe.

“Algumas deram certo, outras não”: afirma Carille sobre necessidade de improvisação; CONFIRA
“Algumas deram certo, outras não”: afirma Carille sobre necessidade de improvisação; CONFIRA

Essas trocas foram por causa de muitas situações. Primeiro, buscar o melhor. Chegamos, discutimos, fazemos reuniões tentando buscar o melhor. Algumas deram certo, outras não. Mas tentamos e esse era o objetivo. São jogadores versáteis. O Marcos Guilherme trabalhou comigo na minha primeira passagem pela Arábia Saudita. Um atleta que conheço bem, que escuta, que cumpre função. Já entendia o que a comissão pensa sobre futebol. Se tornou mais fácil quando se partia para uma mudança da forma de jogar do Marcos”.

E jogadores interessados, querendo, sabendo da situação, e a gente procurando o melhor. Pela primeira vez acabei usando três zagueiros, mas foi o que acreditamos o que seria o melhor naquele momento para a campanha, e com isso, a variação de atletas. Eu vejo que o Felipe, com três zagueiros, se sai melhor por dentro. É um jogador mais técnico, que faz o jogo andar. Para jogar com alas a gente pensa que tem que ser jogador com mais força, mais velocidade. Se encaixou melhor na esquerda com o Braga. Isso foi tudo em cima de discussão, treino, para aí sim levar para os jogos. E graças a Deus os resultados foram mais positivos do que negativos neste segundo turno do Santos”, completou o comandante.

Das modificações adotadas por Carille a que funcionou melhor foi a formação com três zagueiros. Na coletiva ele explicou o que o levou a fazer as alterações: “Mudar para três zagueiros foi por conta disso também. Os nomes que surgiram, para ser sincero, achava que não seria para aquele momento. Se tivesse que chegar, teria que ser um jogador de peso, para dar a camisa, ele entrar em campo e fazer o melhor. A mudança de sistema passou por isso, para ter um meio de campo mais solto”, finalizou.