Depois de um período no Catar, onde acompanhou os jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, Odair Hellmann chegou a Santos para começar a preparar a pré-temporada do Peixão, que em 2023 quer fazer bonito e voltar a brigar na parte de cima do Brasileirão, disputar o título do Paulistão e surpreender na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil. Em sua chegada ao Brasil, no entanto, o novo treinador ‘freeou’ a empolgação da torcida sobre reforços e apontou que o Clube está com dificuldades no mercado, assim como os demais times brasileiros. 

Foto:  Bruna Prado/Getty Images- Odair Hellmann
Foto: Bruna Prado/Getty Images- Odair Hellmann


“Estamos lendo o mercado e está muito difícil para todos, não apenas para o Santos. Há uma dificuldade porque está caro, é necessário muito dinheiro e poucos times no Brasil têm essa capacidade. Temos que ter calma, mas calma não significa que não estamos trabalhando, não estamos buscando e tentando qualificar o grupo.”

 

 

Apesar da dificuldade citada por Odair Hellmann, o presidente Andrés Rueda não vai deixar de tentar trazer os reforços que o Peixe tanto quer. O mandatário assim como o treinador entendem que é preciso a chegada de um lateral-direito, dois meias e pelo menos um atacante. Vale lembrar que só o colombiano Stiven Mendoza está próximo da Vila Belmiro. Já os meias Diego Pituca e Jean Lucas estão descartados já que o Kashima Antlers recusou uma oferta muito boa do Peixe por Pituca e Jean Lucas não quis retornar ao futebol brasileiro nesse momento. A informação é da equipe de reportagem do Uol Esporte.

 

Rueda vem encontrando dificuldades para trazer reforços ao Santos. Foto: Ivan Storti/ Santos

Rueda vem encontrando dificuldades para trazer reforços ao Santos. Foto: Ivan Storti/ Santos

 

 

Embora Odair Hellmann esteja preocupado com as poucas opções no mercado, o comandante deixou claro que não pretende trabalhar com um número grande de atletas e salientou que o Peixe tem grandes jogadores na base e que agora é o momento do Alvinegro usá-los. “Não tem um número definido. Quanto menos jogador, mais oportunidade você tem para dar aos meninos em treinar junto com o grupo principal e mais confiança você dá para quem trabalha lá. Quanto mais jogador você tem no grupo, mais difícil fica colocar uma metodologia de treino. Eu e minha comissão trabalhamos com o mesmo conceito e ao mesmo tempo. Isso de menos jogador pode ser uns 30, 28 ou 27 jogadores, ao todo no plantel”, disse Hellmann que logo garantiu confiança na base santista.

 

 
 
 

“Acredito em um time coletivamente sólido para que possa potencializar as individualidades. Nós temos, por exemplo, dois meninos expoentes no ataque:  ngelo e Marcos Leonardo. Tem outros meninos na base, como o Miguelito e o Ivonei, tem meninos do sub-17 com movimentos muito interessantes. O DNA ofensivo vai continuar, não vai ser o Odair que vai diminuir e aumentar, eu vou potencializar o que está lá. Vamos trabalhar por uma equipe equilibrada, que possa fazer (gols) e não sofrer porque há uma competição”, concluiu.