Uma das principais jogadoras de poker do Brasil é Lali Tournier. Esposa do craque Rafael Moraes, os dois protagonizaram uma interessante disputa recentemente, mas foi nas redes sociais que ela compartilhou uma verdadeira aula sobre ser um profissional do baralho. Lali é bicampeã do WCOOP, a Copa do Mundo de poker online, e revelou quais as 3 coisas que gostaria de ter ouvido antes de iniciar como profissional do baralho.

O que a Lali Tournier queria saber antes do poker?
© RafaelTerraO que a Lali Tournier queria saber antes do poker?

O primeiro tópico apresentado por ela na publicação diz respeito ao “big hit” conquistado por ela. Esse termo é atribuído quando um jogador alcança a maior premiação da carreira, algo realmente significativo, e no caso de Lali foi o 1º lugar no Evento #94-H (US$ 1.050 NLHE 8-Max Progressive KO Series Saver) do WCOOP 2021, quando ela recebeu US$ 182.594. A cravada foi transmitida para milhares de pessoas no canal dela na Twitch.

Ela afirmou que gostaria de saber antes de ser profissional que o “big hit” dela demoraria 10 anos. “Eu tive muitas traves até chegar no meu ‘big hit’, já estava bem calejada”, escreveu ela na publicação complementando que passou a jogar mais caro do que deveria. “O ser-humano tem pressa nos resultados, a gente entra na academia, começa a dieta e já quer os resultados para ontem”, completou dizendo também que se soubesse o tempo que iria demorar teria sido mais disciplinada e não se acomodado.

O segundo ponto abordado é sobre discutir mãos. Embora Phil Galfond acredite que separar jogadas isoladas não seja um bom método de estudo, Lali afirmou que sempre esteve cercada dos melhores jogadores do mundo, mas tinha vergonha de debater com eles. “Por mais que eles fossem meus amigos, eu acabava me sentindo acuada e não soube aproveitar e extrair o máximo que podia”.

Por fim, a atual embaixadora do PokerStars abordou o ponto que julga mais importante. “Ignore seu ego, não tem lugar para ele no jogo”, escreveu explicando que esse erro lhe fez cometer os outros, como indisciplina e vergonha. “O poker testa o seu ego o tempo todo, na mesa e fora dela”, complementou fazendo uma auto critica. “Olhando para trás, mesmo se eu soubesse de tudo isso, eu provavelmente teria cometido vários dos mesmos erros”, finalizou.