Se comparar pode ser prejudicial?
“A comparação tem duas coisas, ela pode te frustrar e pode te motivar, depende muito do jeito como você vê a situação”, disse a embaixadora do PokerStars, Lali Tournier, em um vídeo publicado nas redes sociais.
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Casada com o também representante da espada vermelha, Rafael Moraes, ela contou que no começo da carreira, acabou encarando as comparações de uma maneira ruim. Aos 20 anos, Lali já pertencia a um grupo que tinha os melhores jogadores do país.
“Sempre que eu estava nessas rodas eu não conseguia contar uma mão. Porque eu ficava, tipo, sou a pior dessa roda, e eu era mesmo”, contou a profissional que tinha a companhia de craques como Thiago Crema, Will Arruda e Fabiano Kovalski.
“E aí eu lembro quando um amigo meu me falou assim, depois de muitos anos me colocando para baixo em várias situações, ele falou: ‘Lali, você nunca parou para pensar que você estava em rodas dos melhores do Brasil? E a sua referência já era muito alta’”, complementou.
Novo pensamento
Esse momento foi um verdadeiro divisor de águas na carreira dela. “Aquilo abriu a minha mente, porque não era que eu era a pior da roda, que eu era também a pior jogadora que existia”, afirmou a jogadora profissional que é bicampeã do WCOOP (World Championship Of Online Poker).
Lali Tournier (Foto: Divulgação/BSOP)
Lali contou também que o grande foco da carreira dela é mesmo o online. Durante as principais séries no PokerStars ela está sempre focada em disputar o maior número de torneios possíveis, ao contrário de outros que possuem os eventos presenciais como referência.
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“A gente sempre vai para o lado de ser ruim se comparar, mas eu acho que você conseguir entender as situações, pode te motivar ou fazer você conseguir entender melhor que caminho você quer traçar”, finalizou Lali Tournier.