Em julho de 1994 uma narração de Galvão Bueno ficou marcada na memória de qualquer brasileiro. Depois que o italiano Roberto Baggio desperdiçou uma cobrança de pênalti na final da Copa do Mundo de futebol, o celebre comunicador berrou no microfone: É tetra, é tetra, é tetra! Nesta quarta-feira (20), a comunidade tupiniquim do poker pode imitar o bom e velho Galvão depois do feito protagonizado pelo craque Yuri Martins.

Yuri Martins leva 4º bracelete da WSOP (Foto: Divulgação/PokerStars)
© Joe Giron/www.pokerphotoarchive.Yuri Martins leva 4º bracelete da WSOP (Foto: Divulgação/PokerStars)

O criador da comunidade “RegLife” venceu o Evento #24 (US$ 10.000 Pot-Limit Omaha Championship) da WSOP Online e ficou com o 4º bracelete de campeão mundial da carreira dele, um recorde entre todos os jogadores brasileiros. Essa foi a 28ª joia conquistada pelo nosso esquadrão na história, sendo que a última foi ganha por Geraldo César, conforme publicou o portal “SuperPoker”.

Há pouco menos de 3 meses, Yuri já tinha ganhado um bracelete da série, esse de forma presencial em Las Vegas, assim como foi o primeiro dos 4 conquistados pelo craque. A 2ª joia também foi alcançada de forma online, em 2020, quando pela primeira vez a Copa do Mundo de Poker decidiu realizar uma série virtual. Não existem distinções entre os braceletes conquistados online e presencial, embora esse é um tema sempre polêmico.

Foto: Reprodução X – antigo Twitter

Foto: Reprodução X – antigo Twitter

O torneio em que o brasileiro foi campeão teve 153 entradas, conforme publicou o portal “SuperPoker”. Além do bracelete, ele conquistou uma recompensa de US$ 368.342 depois de derrotar o alemão Chris Frank no heads-up. O Brasil ainda colocou dois representantes na mesa final, Renan Bruschi foi o 3º colocado para US$ 192.554 e João Simão se despediu em 7º levando US$ 52.620.