Diariamente no poker online os brasileiros acabam vencendo valiosos torneios e levando excelentes premiações. Mas a época é do jogo ao vivo, com a realização da WSOP, a chamada Copa do Mundo de Poker e o esquadrão verde e amarelo já conquistou um título. Rafael Reis venceu o Evento #15 (US$ 1.500 6-Handed NLH) e garantiu o 22º bracelete da história do país. Um dia após o feito, ele participou de uma entrevista no canal da “RegLife”.

Rafael Reis exaltou o patriotismo com o Brasil (Foto: Spencer Sembrant/WSOP)
Rafael Reis exaltou o patriotismo com o Brasil (Foto: Spencer Sembrant/WSOP)

“Eu comecei a ganhar esse bracelete há oito anos e vocês fazem parte disso”, disse o jogador que mora nos Estados Unidos há 9 anos e pouco depois da chegada na terra do “Tio Sam” passou a se dedicar profissionalmente ao poker. Presente no bate papo, Gustavo Mastelotto, o “22ehnutzz” do online, também campeão mundial, brincou sobre o fato de Rafael ter ganho o 22º título de um tupiniquim.

Rafael Reis levou um bracelete de campeão mundial (Foto: Spencer Sembrant/WSOP)

Rafael Reis levou um bracelete de campeão mundial (Foto: Spencer Sembrant/WSOP)

“Você realizou uma parada que eu queria muito, mas está em boas mãos”, disse o jogador que logo na chegada à Las Vegas venceu um torneio no Cassino Wynn. A “RegLife” é um projeto que possui outro grande jogador brasileiro como sócio, Yuri Martins, bicampeão mundial de poker. Rafael é amigo do craque brasileiro de longa data, já que os dois são de Curitiba, capital do Paraná e já estiveram juntos em outras WSOP.

“Curitiba se não é a cidade com os melhores jogadores do mundo tem muito jogador bom por lá”, disse Rafael Reis que recebeu o bracelete de campeão das mãos do amigo e recebeu todo o apoio durante a decisão do torneio. “O Yuri é a minha referência. Eu tinha certeza que ele falaria coisas que não interferia no meu jogo em curso naquele momento”, complementou o campeão abordando os conselhos que enquanto disputava o heads-up.

Antes do poker, Rafael trabalhou em uma loja de calças no Brasil, chegou a vender tênis para jogadores de futebol e se transformou em um intermediário entre empresários dos atletas do gramado. Se mudou para os Estados Unidos para tentar um novo empreendimento, mas nunca deixou de lado o amor pela pátria. “Eu amo o meu Brasil, sou patriota, sai por outros motivos que não é o de não gostar da minha pátria. É uma honra levar o nome do país e ser campeão mundial”, disse ele na entrevista.