A noite do último domingo (14) foi triste para os amantes do baralho. Aos 89 anos, morreu Doyle Brunson, o “padrinho” do poker. Conhecido pelo apelido de “Texas Dolly”, ele é considerado o pai do Texas Hold´em, a modalidade mais popular do esporte da mente. Brunson foi primeiro jogador a fazer US$ 1 milhão em torneios e terminou a carreira com mais de US$ 6,1 milhões em ganhos no circuito presencial, segundo o “The Hendon Mob”. O portal “SuperPoker” registou o falecimento da lenda tão logo ela foi comunicada.

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O currículo de Brunson ainda conta com dez braceletes da WSOP, sendo dois deles de Main Event, ganhos de forma consecutiva, em 1976 e 1977. O mais curioso dessas conquistas, foi que a mão decisiva nas duas oportunidades era um T2 (dez e dois), uma combinação bem marginal, mas que carrega o nome da lenda para sempre. O jogador também é referência na literatura do jogo, já que é o autor da obra Super System, publicada em dois volumes e considerada uma verdadeira bíblia.
No ano passado, foi divulgado que um documentário sobre a vida Doyle Brunson estaria sendo produzido. Ele entrou para o “Hall da Fama” do poker em 1988 e quase sempre participou de ao menos um evento da WSOP. “Lenda. Nunca haverá outro Doyle Brunson. Sua falta será sentida por muitos, o padrinho do poker”, escreveu Daniel Negreanu. O portal “SuperPoker” também publicou comentários de muitos outros craques sobre a morte de “Texas Dolly”.
Entre os diversos nomes que manifestaram pesar pelo falecimento da lenda, destaca-se Phil Hellmuth, o maior vencedor de braceletes da WSOP, com 16 joias. “Doyle sempre jogou duro: o homem absolutamente odiava perder! Ele dominou os cash-games high stakes de Las Vegas por 50 anos”, escreveu o “Poker Brat”, relembrando da figura imponente do jogador que sempre apareceu usando um icônico chapéu.
No Brasil, os embaixadores do PokerStars, André Akkari e Rafael Moraes também publicaram homenagens. “Ele é a prova de que sim, é possível ser vencedor, mesmo com uma idade avançada”, escreveu Moraes, enquanto o brasileiro campeão mundial de 2011 recordou com carinho da lenda. “Dois dias depois de eu ganhar meu bracelete, sentei na mesa do HORSE com ele e ele quis saber tudo, minha história, poker no Brasil. Contei durante mais de uma hora e ele soltou um ‘welcome to the club’, guardei aquela frase como guardei o bracelete!”.








