Paranaense de 41 anos, Alberto Landgraf é um dos principais chef de cozinha da América Latina. Destaque no segmento que escolheu como trabalho, ele é também uma fera no poker. Proprietário do restaurante carioca Oteque, estabelecimento com duas estrelas Michelin, e que está em 67º na lista dos 100 melhores do mundo, ele jogou pela primeira vez um BSOP Millions e não fez nem um pouco feio.

Alberto Landgraf, chef de cozinha e jogador de poker (Foto: Luis Bertazini/BSOP)
Alberto Landgraf, chef de cozinha e jogador de poker (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

O torneio escolhido por Landgraf foi o Super High Rollers com buy-in de R$ 25 mil, o mais caro da série e que reuniu os melhores jogadores do circuito. A estreia no Brasileirão de poker teve um grande resultado, o terceiro lugar na disputa, algo que lhe rendeu uma recompensa grande de R$ 355.700, mas a experiência no evento foi o que mais importou para ele.

“Eu tento jogar o High Roller porque são menos dias, tento encaixar na minha agenda, que é bem apertada. Jogar um torneio desse, nesse nível de jogadores, com o atual e o ex-número 1 do mundo participando, e ainda conseguir ir bem, não tem como não ficar feliz”, disse o chef de cozinha em entrevista para o portal SuperPoker.

Pódio do Super High Rollers (Foto: BSOP)

Pódio do Super High Rollers (Foto: BSOP)

Apesar de ser um estreante no BSOP, Landgraf é um veterano do jogo. Ele também comentou que participou dos primórdios do CPH, o campeonato paulista, quando as disputas ainda engatinhavam e ele tinha um restaurante em São Paulo. Após um período longe das mesas ele voltou tem pouco tempo e estreitou laços com jogadores da elite como Rafael Moraes, Thiago Crema, Will Arruda, Nicolau Villa Lobos entre outros.

“Antigamente era um jeito de jogar, hoje o jogo mudou, o field nivelou de um jeito muito alto. Pode ter certeza que sou um cara muito privilegiado de poder ter esses caras a meu alcance, tirar dúvida de uma mão ou outra. Isso influenciou total no resultado da minha estreia”, disse o chef de cozinha.