O poker é um jogo nobre e o baralho não aceita desaforos. Uma das piores atitudes que um atleta da mente pode cometer em uma mesa é o chamado slowroll. Esse é o nome atribuído quando o competidor demora muito para pagar uma mão onde ele definitivamente é o vencedor, possui a melhor combinação possível e faz isso apenas para irritar o adversário. A ação não é passível de punição em torneios, mas é vista com maus olhos.

O slowroll não é uma boa atitude no poker (Foto: BSOP)
O slowroll não é uma boa atitude no poker (Foto: BSOP)

Mesmo com toda essa temeridade da sociedade do poker em relação ao slowroll ele ainda é visto em algumas mesas. No ano passado, o PokerStars postou um vídeo onde dizia apresentar o melhor e o pior dessa jogada. Uma das ações foi bem curiosa, aconteceu em 2010, em um torneio por seleções, onde os jogadores podiam trocar de mesas e inclusive pedir um tempo técnico induzido pelo treinador.

Em uma dessas oportunidades, o alemão Sascha Cornils foi colocado em all-in pré flop no momento que o técnico do time pediu um tempo. O “problema” é que naquela mão ele tinha AA. Quando o mesmo revelou o que tinha na jogada ele pediu desculpas pela ação do treinador e pagou a aposta, para ver o oponente apresentar KK.

O outro slowroll do vídeo foi protagonizado pelo veterano Jack Ury, com 96 anos na época, durante a WSOP 2009. O board apresentava 766 sem chance de flush draw quando Ury apostou 1000 fichas e o adversário, Steven Friedlanger, foi all in. Após pensar por alguns segundos, ele pagou e mostrou que tinha 77, enquanto o outro jogador apresentou 76.