Uma das formas de promover a inclusão das mulheres no poker são os Eventos Ladies, voltado apenas para a presença feminina. No BSOP ele já é uma grande tradição e atrai muita gente. Nesta edição foram 193 entradas, cada uma pagando um buy-in de R$ 600. A mesa final teve muitas jogadoras profissionais, mas quem levou o título foi uma recreativa de Brasília, Camila Cardoso, que já tinha sido campeã em 2018.
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O título rendeu a camina uma forra de R$ 21.150. Ela passou por jogadoras como Carla Palma, Cristiane Habitzreiter, Georgia Lima, Gabriela Soares e Luana Stadykoski, atletas que pertencem a times tradicionais como o 4Bet e o Samba. “Estava na minha meta, nos meus planos, ser campeã do Ladies, então estou muito feliz, é muito massa. Ainda mais que a gente fez um 4-handed só com as meninas do online, então foi mais massa quebrá-las (risos)”, disse a campeã ao portal SuperPoker.
A existência de um torneio exclusivamente feminino é motivo de polêmica até mesmo entre as mulheres. Isso porque como o poker é um esporte da mente, não existem diferenças entre os dois sexos em uma mesa de jogo. No entanto, a atividade ainda sofre com preconceito no Brasil, e uma pequena porcentagem de mulheres praticam o esporte.
Mesa final do LAdies Event (Foto: BSOP)
“Eu acho legal ter o Ladies, porque para começar, a primeira vez, é uma porta de entrada. Realmente, o jogo é pra todo mundo, democrático, homem, mulher, novo, velho, pobre, rico, todo mundo pode jogar. Mas é uma porta de entrada, fundamental para ter mais mulheres no poker”, disse Camila.
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