Escritora e campeã do PCA elege o melhor jogador de poker

Maria Konnikova é autora de um grande best seller do poker e comemorou muito a conquista do nono bracelete de Erik Seidel

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Por Vicente Lomonaco

18/08/2021 - 20:11hs BRT

Ela escreveu um livro sobre poker que figurou entre os cem mais notáveis do ano passado. Maria Konnikova é a autora do “The Biggest Bluff” e emergiu do zero no esporte da mente através de uma mentoria com Erik Seidel. Além do sucesso da obra ela conseguiu ganhar o PCA National de 2018 nas Bahamas onde levou US$ 84.600. Com todo esse sucesso ela não podia deixar de falar sobre o nono bracelete obtido por Erik Seidel na WSOP Online.

Maria Konnikova em ação no PCA/PSPC 2019 (Foto: Carlos Monti/Divulgação PokerStars)

“Fiquei muito emocionada. Foi a melhor notícia de todas, ninguém merece mais do que o Erik”, disse ela em entrevista ao PokerNews. A jogadora comentou que recebeu a notícia da cravada do “mestre” como um spoiler. Konnikova estava assistindo uma transmissão com cartas reveladas e um delay obrigatória quando Seidel mandou uma mensagem dizendo que tinha ganho o Evento. Na hora o torneio ainda estava no 3-handed.

Doutora em psicologia pela Universidade de Harvard ela não teve dúvidas em dizer que o melhor jogador de poker de todos os tempos é Erik Seidel. O americano está em quarto lugar na lista dos maiores ganhadores desse esporte da mente, atrás apenas dos compatriotas Bryn Kenney e Justin Bonomo, e do canadense Daniel Negreanu.

A grande novidade do título de Seidel foi ele ter sido conquistado de forma online. Foi também a maior premiação dele em um torneio de poker, quase US$ 1 milhão. “Ele é um jogador maravilhoso, em qualquer ambiente. Acho que é uma grande validação para ele prosperar no online também”, disse Konnikova que nasceu na Russia e foi criada nos Estados Unidos.

Ela também traçou uma comparação sobre o poker online e o live. “Online é mais rápido, mais matemático. O poker ao vivo, para mim, é muito mais psicológico”, revelou dizendo também que Seidel nunca comentou sobre o desejo de ganhar mais um bracelete, algo que ele não conquistava desde 2007. “Para ele é um bônus, não o objetivo”, finalizou.