O poker é um esporte da mente predominantemente dominado por homens. Mesmo diante da crescente do número de mulheres participando de grandes disputas, como foi o caso de Ebony Kenney, mesa-finalista do torneio com buy-in de US$ 200 mil, realizado em setembro, no Chipre, ainda existe um preconceito com a presença delas no cenário do baralho. Visando coibir e premiar o sexo feminino no poker, foi criado um Hall da Fama só para elas.

Vanessa Selbst e Liv Boerre estão entre as finalistas (Fotos: Carlos Monti e Neil Stoddart/PokerStars)
Vanessa Selbst e Liv Boerre estão entre as finalistas (Fotos: Carlos Monti e Neil Stoddart/PokerStars)

Há pouco mais de um mês, a entidade abriu uma votação para escolher as novas representantes. Membros da mídia especializada e da indústria do poker, além do voto popular, fizeram parte deste pleito que escolheu sete notáveis aptas a integrar a comunidade. Esses nomes passam agora por uma nova votação e o público deve participar através deste formulário aqui.

As escolhidas

Entre as elegíveis, três nomes fortes se destacam: Liv Boerre, Kristen Bicknell Foxen e Vanessa Selbst. A primeira é britânica, possui títulos de WSOP e EPT, além de somar US$ 4 milhões em ganhos e realizar um trabalho beneficente com a ONG Raising for Effective Giving. Já a canadense Bicknell tem três braceletes de WSOP no currículo e mais de US$ 5,6 milhões em ganhos. A americana Vanessa Selbst é um fenômeno do jogo e pioneira entre as mulheres, possui cerca de US$ 12,5 milhões em prêmios na carreira.

Completam a lista Terry King, Kara Scott, Jennifer Tilly e Angelica Hael. Cada uma delas possui características diferentes para a comunidade. King é uma pioneira, venceu o Ladies Event da WSOP em 1978, enquanto Scott além de jogadora trabalha como apresentadora de programas de poker. Tilly é uma atriz de sucesso que se dedica também ao baralho há 25 anos e Hael representa a indústria do esporte da mente.