Embora seja uma das atividades mais democráticas do mundo, onde qualquer um pode participar, é notório que existem muito mais praticantes de poker homens do que mulheres. O esporte da mente carrega desde o começo uma um certo machismo, porém, algumas desbravadoras já provaram que o mais nobre dos jogos de baralho é sim uma atividade de garotas. A Liga Brasileira Feminina de Poker teve papel fundamental nesse desenvolvimento.
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Regina Cassab é uma das fundadoras da entidade que visa dar suporte e apoio para a inclusão feminina no poker. “Em 2018, junto com a Luana Matos, criamos a liga feminina de poker para ensinar as mulheres a jogar poker, com churrasco e troféus. Sempre fazemos promoções e satélites para os principais eventos, algo que motiva ainda mais”, disse a jogadora com exclusividade para o Bolavip Brasil.
Cassab iniciou no poker em 2008 e já possui conquistas importantes. “Fiquei com o primeiro lugar no 8-Game Mixed do Winter Millions 2022, ganhei duas vezes pacotes para Punta del Leste de US$ 8 mil no satélite de US$ 1,10 e fui a campeã do ranking Ladies do CPH 2020/2021”. Ela também venceu o Evento #11 (R$ 1.200 8-Game Mix) do BSOP Rio de Janeiro 2022 e nesta modalidade chegou inclusive a promover aulas grátis para as mulheres.
A jogadora afirmou que sofreu preconceito no começo da carreira por ser mulher e considera este ter sido o maior desafio enfrentado, porém, acredita que nos dias atuais a situação não é mais como antes. “O número de mulheres aumentou consideravelmente e não sinto mais um ambiente hostil. Acho que a grande maioria dos homens nos respeita e isso proporcionou esse crescimento”, finalizou Regina.
As mulheres são respeitadas nas mesas de poker?
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