Em dezembro de 2020 Brunno Botteon finalizou uma temporada incrível, ficou com o 2º lugar no Main Event da WSOP, um torneio que foi disputado de maneira hibrida por conta da pandemia do novo coronavírus, sendo apenas a mesa final presencial, no Cassino King´s, em Rozvadov, na República Tcheca. A jornada dele terminou com uma forra de US$ 1.062.723 e todo um reconhecimento da comunidade do poker nacional.

Brunno Botteon é uma fera do poker nacional (Foto: Luis Bertazini/BSOP)
Brunno Botteon é uma fera do poker nacional (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

Passado pouco mais de dois anos deste conto de fadas, Botteon segue firme no jogo online, mas agora produz um divertido conteúdo nas redes sociais, narrando de forma irreverente algumas das jogadas através de stories no perfil dele no instagram. “Eu senti que precisava me aproximar da comunidade, tentar ajudar de alguma forma na vida das outras pessoas”, disse o craque que ao contrário da maioria, não joga por nenhum time.

Brunno Botteon (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

Brunno Botteon (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

O trabalho nas redes sociais surgiu de forma natural. Botteon conta que ao longo do processo como profissional de poker acabou se tornando uma pessoa muito sozinha, por isso toda essa interação proporcionada está sendo positiva. “Estou muito feliz, tenho recebido comentários positivos, sem ‘haters’, porque só faço as coisas para ajudar mesmo e vejo que as pessoas percebem isso, o que é motivador”, completou.

 

Apesar do sucesso fora das mesas virtuais, o jogador garante que não pretende levar esse processo para outras plataformas, vender cursos, ou criar um canal no youtube, por exemplo. Segundo ele, a ideia é apenas a de se fazer presente na vida das pessoas, conversar com outros jogadores e gerar uma interação natural entre indivíduos que possuem o mesmo interesse, no caso o poker.

Brunno Botteon (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

Brunno Botteon (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

E sobre o mais nobre dos jogos de baralho, este craque sempre foi muito crítico. No começo do ano passado ele fez uma longa reflexão sobre aqueles que ainda questionam o poker como uma profissão. “Acho que com o tempo isso diminuiu, até porque tem muita informação na internet, mas o pessoal de uma geração mais antiga ainda tem preconceito. Não sei como vai ser no futuro, mas acho que vai ser bem mais normal ser um jogador de poker”, concluiu.