Jovens animados e antenados com todo tipo de novidade. Esse era o perfil do púbico presente na Casa FURIA, um evento realizado pela organização de e-sports, em parceria com o PokerStars, que recentemente renovou o contrato de patrocínio com a proeminente equipe de games. O bairro de São Conrado, no Rio de Janeiro, era o cenário do paradisíaco local, a cidade sediou neste final de semana o IEM Rio 2023, uma competição de CS:GO.

O poker foi uma das principais atrações da Casa FURIA (Foto: Divulgação/FURIA)
O poker foi uma das principais atrações da Casa FURIA (Foto: Divulgação/FURIA)

Sob o olhar do craque de futebol Neymar, a FURIA não conseguiu vencer nos playoffs os dinamarqueses da Heroic, perdendo no 3º mapa disputado na luxuosa “Jeunesse Arena”. Mas a derrota parecia não ter tanta influência na animação da Casa Furia. Quem passou por lá durante os três dias de evento era embalado por muita música, com direito a batalha de rap e show da banda “Afroreggae”.

No entanto, o evento que mais atraiu público foi o poker. Logo no começo da tarde, quem não estava familiarizado com o esporte da mente era convidado para aprender o jogo. Uma competente equipe do H2Club, de São Paulo, ensinava as regras básicas, formando inclusive uma mesa afirmativa, onde somente pretos e pardos davam os primeiros passos no jogo. Iniciativa que foi bastante elogiado por todos.

Mesa afirmativa de poker para pretos e pardos (Foto: Divulgação/FURIA)

Mesa afirmativa de poker para pretos e pardos (Foto: Divulgação/FURIA)

Este redator viajou ao Rio de Janeiro através de um convite do PokerStars e pode presenciar tudo bem de pertinho, inclusive participando de um torneio que premiava os campeões com belíssimos troféus, além de fichários do site da espada vermelha. Nas mesas, a surpresa ficou por conta da presença de alguns profissionais, incluindo o jogador do 4Bet Poker Team, Pedro Cavalieri e Felipe Moraes, que já foi instrutor do extinto QG Akkari Team.

Redator do Bolavip Brasil presente no evento (Foto: Vicente Lomonaco/Bolavip Brasil)

Redator do Bolavip Brasil presente no evento (Foto: Vicente Lomonaco/Bolavip Brasil)

André Akkari, inclusive, é um dos sócios da FURIA, ao lado de outros dois jogadores profissionais de poker; Rafael Moraes e Cassio Kiles. Este último passou pelas mesas do torneio de sábado (22) e cumprimentou todos os presentes com muita simpatia e elegância. Toda essa gentileza não era a mesma dos feltros, talvez inspirados pela “agressividade” do CS:GO, os jogadores do torneio não tinham medo de colocar fichas no pano.

Pódio do torneio de sábado (22) (Foto: Divulgação/H2Club)

Pódio do torneio de sábado (22) (Foto: Divulgação/H2Club)

“Eu vou matar aquele cara”, dizia um rapaz vestido com roupas pretas e sentado ao meu lado, fazendo referência a um outro jogador da mesa. O termo “matar”, é bem comum no CS:GO, afinal, é um jogo de tiros, bombas e armas, tanto que durante as disputas é normal ouvir a torcida gritar “uh vai morrer, uh vai morrer”. Pensar que esse tipo de competição pode estimular a violência é de grande ingenuidade, já que é o linguajar peculiar da idade.

Toda a animação da Casa FURIA (Foto: Divulgação/FURIA)

Toda a animação da Casa FURIA (Foto: Divulgação/FURIA)

Questionados sobre qual seria a principal semelhança entre o poker e o CS:GO, os adeptos das duas modalidades fugiram do óbvio. “Adrenalina” é o que a maioria respondeu, mas sempre destacando que a estratégia é fundamental. Ter o adversário sob a mira de um metralhadora, ou o oponente desistir para aquele blefe bem aplicado, realmente são sensações que fazem engolir seco, puro prazer para uma juventude acostumada com grandes emoções.