O Main Event da WSOP é uma grande maratona de poker. São vários dias seguidos jogando uma média de dez horas para enfim chegar ao cobiçado título. É preciso muita capacidade técnica e uma extrema concentração, já que qualquer erro pode ser fatal. O dia 4 começou com 1.000 atletas da mente após o estouro da bolha e terminou com apenas 292, sendo quatro desses sobreviventes brasileiros.

Bandeira verde e amarela no mundial de poker: quatro brasileiros seguem vivo no dia 5
Bandeira verde e amarela no mundial de poker: quatro brasileiros seguem vivo no dia 5

O tupiniquim que acumula a maior pilha de fichas é Breno Campelo, com 2.670.000, ele figura em 24º no chip count geral. Philipe Pizzari é o 45º com 2.321.000, enquanto Marcos Exterkotter possui 1.253.000 e está em 129º. O craque do online e único brasileiro dono de dois braceletes da série, Yuri Martins, também está vivo na disputa. Com 820.000 fichas ele aparece na 192º posição.

Outros tupiniquins donos de bracelete ficaram pelo meio do caminho. André Akkari, campeão mundial em 2011 foi eliminado de KQ suited quando ficou flush draw em um flop contra um adversário trincado em 55 e recebeu US$ 33.900 por deixar a disputa em 348 left. Renan Bruschi e João Simão ganharam a cobiçada pulseira na série online desse ano, mas se despediram em 326º (US$ 33.900) e 445º (26.700).

André Akkari, campeão mundial em 2011 (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

André Akkari, campeão mundial em 2011 (Foto: Luis Bertazini/BSOP)

O torneio retornou neste sábado (13) às 16h (horário de Brasília), com os blinds em 12.000/24.000. O chip leader é o espanhol Ramon Colillas, vencedor do PSPC Bahamas de 2019. O jogador ensacou 5.000.000 de fichas. Ainda estão nas disputa nomes como Stephen Chidwick (4.376.000), Nick Petrangelo (966.000) e Chris Moneymaker (621.000).