O Palmeiras vive uma má fase após a eliminação nas semifinais da Libertadores para o Boca Juniors, além da derrota no clássico para o Santos, por 2 a 1, na Arena Barueri. Os protestos contra a diretoria capitaneada por Leila Pereira aumentam a cada dia, inclusive com pichações em unidades da Crefisa, empresa em que ela é dona e patrocinadora do Verdão. As principais reclamações são por conta da falta de reforços para o elenco de Abel Ferreira.
Para minimizar as críticas e explicar a situação aos torcedores, Leila concedeu uma entrevista coletiva para alguns veículos no CT da Barra Funda. Ela explicou o principal motivo do Palmeiras não ter acertado com alguns jogadores na última janela de transferências, casos do volante Aníbal Moreno e do meia Santiago Hezze.
“No meio do ano tentamos sim, mas os atletas que foram escolhidos pela nossa comissão técnica não quiseram vir jogar no Brasil. É muito difícil morar aqui, a insegurança do nosso país, dos nossos clubes, causam verdadeira repulsa. O próprio Abel na última coletiva dele falou isso, que tivemos que liberar alguns atletas no meio do ano por causa disso. Eu entro nas negociações quando não está andando na velocidade que eu penso, eu mesmo ligo, falo com o atleta, falo com o empresário, e essa é a dificuldade que nós temos”, disse Leila.
"OS JOGADORES NÃO QUEREM VIR PRO BRASIL POR QUESTÃO DA VIOLÊNCIA" Leila Pereira abriu o jogo e afirmou que os atletas que o Palmeiras quis trazer não quiseram vir para o país. Se liga nessa.
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Agora, o Palmeiras tem como grande objetivo na temporada conseguir uma vaga direta à Copa Libertadores de 2024. Atualmente, o Verdão está na quarta colocação, com 44 pontos, brigando pela classificação com Flamengo, Grêmio, Fortaleza e Fluminense. Os comandados de Abel Ferreira volta a campo somente no dia 19 de outubro, para encarar o Atlético-MG, no Allianz Parque, confronto direto no torneio.