Não restam dúvidas que um dos temas mais falados no último final de semana foi a “briga” entre Abel Ferreira, do Palmeiras, com Calleri, do São Paulo. Após uma falta feita pelo centroavante, o treinador “partiu para cima” e foi cobrar, tomando cartão amarelo e gerando um princípio de tumulto naquele momento da partida.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Calleri protagonizou uma situação polêmica com o técnico do Palmeiras.
© Ettore Chiereguini/AGIFFoto: Ettore Chiereguini/AGIF – Calleri protagonizou uma situação polêmica com o técnico do Palmeiras.

Em decorrência disso, no Jogo Aberto desta segunda (12), Renata Fan e Denílson analisaram o episódio ocorrido. Na visão do pentacampeão, o técnico palmeirense não é “perseguido” pela arbitragem, justamente pelo fato de que tem dado motivos para críticas por conta do comportamento visto à beira do gramado desde que chegou ao Brasil.

“O Abel mais uma vez pediu desculpa. Toda hora ele comete um exagero à beira do campo, foi punido com o cartão amarelo. Quando ele fala da adrenalina, de quando o árbitro apita e os ânimos ficam à flor da pele, eu até entendo, porque vivi isso dentro campo por muito tempo. Contudo, também entendo que, dentro de uma hierarquia de um jogo de futebol, o treinador precisa de tranquilidade para passar isso aos jogadores, e o Abel não está tendo isso, iniciou, completando:

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Abel gerou repercussão novamente.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Abel gerou repercussão novamente.

Durante o jogo ele reclama demais, perturba demais o quarto árbitro, e aí não dá pra falar toda hora ‘o Abel Ferreira é perseguido’. Ele dá motivos”, disparou Denílson.

Importante destacar que o próprio português destacou que já resolveu tudo com Calleri na saída do gramado, quando Raphael Claus apitou o final de clássico:

Concorda com Denílson?

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“Tem imagens que valem por mil palavras. Se vocês quiserem saber quem é o Abel profissional e o Abel pessoal aquele sou eu. Competir quando o On está ligado e o outro sou eu quando se desliga o On. Tenho um respeito e admiração pelo Calleri e aquela foi uma situação que aconteceu lá dentro e fica la dentro e tudo bem, disse, antes de pedir desculpas pelo ocorrido:

“E quando erro faço como todo mundo faz, peço desculpas não procuro ser melhor que ninguém, mas tem momento que cometo meus erros e isso não impede que eu não possa melhorar. Os erros são aqueles que ajudam a sermos melhor no presente e no futuro”, finalizou.