Coração dividido
Na noite desta última segunda-feira (1), Palmeiras e Corinthians se enfrentaram pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2024, praticamente todo mundo já tinha definido para quem torceria. Menos o treinador Rubinho Custódio.
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O técnico estava com seu coração dividido entre o zagueiro Vitor Reis, do Verdão, e o atacante Yuri Alberto, do Timão. Ambos os jogadores o comandante viu crescer na escola em que é treinador, em São José dos Campos, cidade no interior do estado de São Paulo.
Rubinho Custódio foi o primeiro treinador dos dois jogadores na escola R10 Soccer, na zona norte da cidade. Por conta disso, é possível imaginar o orgulho do técnico ao ver os dois pupilos titulares de um Dérbi, um dos maiores clássicos da história do futebol brasileiro.
Orgulho de Vitor Reis e Yuri Alberto
O treinador falou em entrevista para o GE como se orgulha dos jogadores. “Foi uma satisfação grande, dois alunos que passaram por aqui, tivemos o carinho de ensinar os fundamentos. Tentar ajudar de alguma forma. Foi o que aconteceu, uma satisfação grande. Os professores que trabalharam com a gente. É uma satisfação muito”, afirmou.
“A gente fica torcendo para os dois lados. Queria que o Yuri fosse bem e o Vitinho fosse bem. Foi um duelo. Formamos os dois, passaram pela nossa escola. Torcemos para os dois. Quando Vitor fez o gol, comemoramos bastante. Passou um filme na cabeça. Demorei até para conseguir dormir ontem”, completou Rubinho Custódio.
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O duelo desta última segunda-feira (1) foi o primeiro de Vitor Reis, zagueiro de 18 anos, como titular no profissional do Palmeiras. O jovem ganhou a chance no time titular por conta da lesão de Murilo, que não conseguiu se recuperar de uma entorse no tornozelo esquerdo, que sofreu contra o Fortaleza, sendo cortado minutos antes do apito inicial. “Depois que vi ele jogando na zaga, no sub-9, ficou treinando comigo. Ali já vi que tinha um comando, orientava, falava, dava dura. Já vi uma personalidade. Quando ele foi para o Palmeiras, ganhou tudo. É um cara muito humilde, raiz. A gente já via que uma hora ele iria vingar”, destacou Rubinho.
Briga no clássico, mas sem arrependimentos
Durante Palmeiras e Corinthians, no Allianz Parque, uma briga se instaurou entre os jogadores. Estêvão, do Verdão, tentou driblar Garro, do Timão, perto da linha de escanteio. O meio-campista argentino não gostou e começou a brigar com o jovem de 17 anos que o provocou. Raphael Veiga não gostou nada e empurrou o adversário, sendo expulso por Anderson Daronco.
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“Ali é um clima de jogo, não foi provocativo, é o meu futebol. Algo normal que eu sempre faço, nada provocativo. Acabou pela cabeça quente no momento, mas não sentíamos a pressão. A personalidade eu sempre tive, desde a base. Isso é muito importante, minha família trabalhou muito a minha cabeça para isso e hoje estar jogando um Dérbi como titular estou muito feliz”, disparou Estêvão.