O Palmeiras passou a avaliar com mais atenção a contratação do volante Denílson, atualmente no Cuiabá. O movimento ganhou força após um pedido direto do técnico Abel Ferreira, que acompanha o jogador há mais de uma temporada e enxerga potencial para 2026.

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Internamente, Denílson é visto como um atleta que se encaixa no modelo já consolidado pelo treinador português. Intensidade física, boa leitura defensiva e capacidade de ocupação de espaços são características valorizadas pela comissão técnica, sobretudo em um meio-campo que passa por ajustes graduais no elenco alviverde.
O fato de o volante atuar atualmente na Série B do Brasileirão Betano não é tratado como obstáculo. A análise do Palmeiras prioriza desempenho individual, função tática e regularidade, independentemente do contexto competitivo. Nos bastidores, a leitura é de que o jogador manteve nível alto mesmo fora da elite.
O desempenho recente serviu como base para um estudo mais profundo. Além da parte técnica, o clube também avalia fatores como idade, margem de evolução e potencial de revenda, pontos considerados essenciais dentro da política esportiva adotada para as próximas temporadas.
Valor pedido vira ponto-chave da análise
Apesar da aprovação esportiva, o negócio está longe de ser simples. Denílson tem contrato com o Cuiabá até dezembro de 2027 e é tratado como ativo estratégico. A multa rescisória é alta, fixada em 50 milhões de euros, funcionando como proteção formal ao clube mato-grossense.

MG – BELO HORIZONTE – 03/12/2025 – BRASILEIRO A 2025, ATLETICO-MG X PALMEIRAS – Abel Ferreira tecnico do Palmeiras durante partida contra o Atletico-MG no estadio Arena MRV pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Fernando Moreno/AGIF
Na prática, porém, o cenário é outro. O Cuiabá admite discutir uma venda por cerca de 6 milhões de euros. Esse valor é justamente o ponto que gera maior debate no Palmeiras, que busca equilíbrio entre investimento, concorrência interna e impacto no orçamento de 2026.
Histórico e formação do volante
Denílson iniciou a carreira no Itapirense, em 2016, e dois anos depois chegou ao Flamengo, onde se destacou nas categorias de base. Apesar do bom desempenho no Sub-17 e Sub-20, não chegou a atuar pelo time profissional rubro-negro.

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Antes de se firmar no Cuiabá, o volante também teve passagens por Atlético-MG e Bangu. No Dourado desde 2022, conquistou dois Campeonatos Mato-Grossenses e soma 149 partidas, com três gols e 13 assistências, números que reforçam sua regularidade.
No Palmeiras, a avaliação segue cautelosa. O nome agrada, o pedido do treinador pesa, mas a diretoria evita movimentos fora do planejamento financeiro. A decisão final deve passar por novas rodadas internas antes de qualquer avanço oficial.








