Polêmicas de Flamengo x Palmeiras:
Na derrota diante do Flamengo por 3 a 2 no Maracanã pelo Brasileirão Betano, o Palmeiras reclamou muito de um pênalti não marcado no início do jogo de Jorginho em Gustavo Gómez, após um contato nas costas.
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Nas imagens, fica claro que o meio-campista flamenguista usa as duas mãos para deslocar o zagueiro e atrapalhar no cabeceio, mas as opiniões sobre a intensidade ainda geram bastante discussão pós-jogo.
Lugano não marcaria o pênalti:
Na opinião de Diego Lugano, durante participação no Resenha da Roda, a arbitragem acertou em deixar o jogo seguir, acreditando que o contato não foi o suficiente para se tornar faltoso, sendo apenas uma imprudência:
“Eu vou ser coerente ao que eu sempre falei, eu joguei futebol 20 anos, eu sei que futebol se joga do mesmo jeito há 100 anos. Nos últimos cinco anos mudou com a imagem, mas ainda no futebol, para que seja pênalti, o contato, o movimento tem que ter a força suficiente para derrubar o rival. Não é o caso. Nesse caso, o Jorginho apoia mal, mas não suficientemente forte para derrubar o Gómez desse jeito“, iniciou.
“Futebol ainda é um esporte de contato, ainda não é basquete nem voleibol, depois do contato, tem que ter a força suficiente para derrubar o adversário. Está no limite. O futebol que eu joguei, o contato tem que ser forte o suficiente. Jorginho foi imprudente, mas imprudência não é pênalti, é apenas imprudência“, completou.
Lugano sai em defesa de Jorginho – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.
Opiniões do VAR e PC de Oliveira:
Dentro de campo, Wilton Pereira Sampaio mandou o jogo seguir e, no VAR, Caio Max avaliou que o lance não tem um impacto faltoso:
“Wilton, pode seguir. Os dois braços estão estendidos e não faz a flexão com impacto para empurrão“, declarou o árbitro de vídeo.
Já na opinião de Paulo César Oliveira, a arbitragem errou e deveria ter marcado a penalidade, acreditando que o meio-campista flamenguista em nenhum momento tentou disputar a bola:
“A ação do Jorginho teve impacto no Gómez, porque não disputou a bola e não é contato de referência. Foi com as duas mãos, nas costas com impacto, braço estendido. Ele perdeu o tempo da bola”, avaliou.
