O Palmeiras vem passando nos últimos anos por momentos de glórias, especialmente após a chegada de Abel Ferreira, que colocou ordem na casa e assumiu o posto de melhor técnico no cenário brasileiro. A equipe vem sendo consistente e mantendo uma base, realizando apenas contratações pontuais e crescendo a cada temporada.
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Ao falar especificamentesobre o Verdão, durante uma entrevista ao portal “NOSSO PALESTRA”, Jean relembrou o momento em que recebeu o contato alviverde, afirmando que é impossível negar:
“O Palmeiras é, foi e sempre será gigante. Um dos principais clubes do continente e do mundo. Quando uma instituição como o Palmeiras demonstra interesse em seu trabalho, não tem como não ouvir a proposta. E quando sentei pra conversar, tive certeza absoluta de que o projeto do clube era algo muito bem traçado e que o Palmeiras conseguiria viver uma fase extremamente positiva. Claro que não dá pra saber se o time será campeão, pois, no Brasil, o futebol é muito equilibrado e há diversas equipes em condições de brigar por títulos, mas eu sabia que o clube estava muito bem organizado e iria obter sucesso“, iniciou o volante, que completou:
“É claro que a Libertadores é o principal torneio da América. Não tem como negar isso. Mas a gente queria muito vencer o Brasileiro. O Palmeiras não conquistava aquele troféu desde a década de 90 e é um campeonato muito, mas muito difícil de ganhar. São 38 rodadas, ao longo de todo o ano, com diversos times ótimos. Analisando agora, com calma, acho que era o principal título daquele ano de 2016. E, graças a Deus, ainda conseguimos ganhar novamente, em 2018, e agora o time conquistou mais duas Libertadores. E como méritos. Tudo isso é consequência do que eu falei na primeira resposta. É reflexo do projeto apresentado lá atrás“, disse. Mesmo apenas com boas lembranças, o veterano, que está sem clube, também relembrou tempos de “crise” no Palmeiras.
Foto: Daniel Vorley/AGIF – Jean tem boas recordações do Palmeiras.
“Olha, quem vê a vida do jogador, de fora, acha que é fácil. Mas a gente passa por situações bem complicadas. E nem vou falar do começo de carreira, da juventude, que temos que abrir mão de muitas, mas muitas coisas mesmo. Em 2018, passei por diversas situações bem difíceis. Lesões e outros desafios. Para um atleta em alto nível, não há algo pior do que ficar lesionado e não poder entrar em campo pra fazer o que mais gosta. E não foi uma, mas várias situações. E aquele título foi uma espécie de motivação para seguir batalhando, pois não há sentimento melhor do que ser campeão. É pra isso que todo atleta trabalha”, salientou, completando sobre a fase atual de seu ex-clube.
Jean deixa saudades?
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“Eu enxerguei isso lá atrás, quando cheguei ao clube. Como disse, não dava pra cravar que seria campeão, mas o projeto estava todo traçado e muito bem elaborado. O que está acontecendo, hoje, foi planejado com muita antecedência e a tendência é o Palmeiras seguir disputando títulos e brigando sempre na parte de cima“, finalizou.