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Opinião: Amor ou obsessão? Leila dá aula e levanta a reflexão sobre os limites da torcida no futebol brasileiro

Torcedores tem rompido fronteiras importantes que protegem a paixão mundial chamada: futebol

“É inadmissível. Pressão é normal, mas atos de vandalismo não são”. Essas foram palavras de Leila Pereira após 40 lojas da Crefisa serem pichadas como forma de protesto contra a diretoria do Palmeiras, em especial a presidente do Clube e Anderson Barros.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF
© Marcello Zambrana/AGIFFoto: Marcello Zambrana/AGIF

As declarações da dirigente levantam o questionamento sobre os limites da torcida e do “amor” ao clube. Para além do ocorrido com o Palmeiras e a Crefisa, o futebol brasileiro está recheado de situações em que torcedores tem lançado mão do vandalismo, da ameaça e até mesmo da violência sob a justificativa de que estão buscando o que é melhor para o clube.

Como esquecer o episódio recente em que um grupo de torcedores invadiu um motel e agrediu o jogador Luan, que na época defendia o Corinthians? Mas este não foi o único caso de agressão a jogadores, em 2017, a torcida do Goiás invadiu o centro de treinamento do clube, que disputava a Série B do Brasileirão, e acabou atacando o zagueiro Bruno Aguiar que estava fazendo um tratamento para se recuperar de uma lesão. Ou ainda deixar para trás o caso de Vágner Love que foi agredido ao sair de um banco, em 2009, quando defendia o Palmeiras?

Além das agressões, jogadores e dirigentes também lidam com ameaças como William que rescindiu com o Corinthians após uma série de ameaças, caso semelhante aos de Lucas Pires e Nathan, do Santos que foram enquadrados por um grupo de torcedores quando saiam de uma casa noturna na Zona Oeste de São Paulo e diante da revolta dos torcedores decidiram deixar o clube.

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Se não bastasse usar o “amor” ao time para extrapolar os limites da cobrança aos dirigentes e jogadores, este “tal amor” também faz com as fronteiras da rivalidade sejam rompidas e promovam a violência que em muitos casos acabam lamentavelmente em óbitos.

Um fato é que torcedores precisam compreender a diferença entre o amor e a obsessão. E por que não dizer a loucura? Além disso, CBF e a própria justiça precisam adotar medidas rigorosas contra a violência no esporte, em especial no futebol. Leila pode ter cometido suas falhas, e nem é isso que está em questão, mas em uma coisa ela tem razão: “Vandalizam aquilo que amam? Conversa fiada, dogmas do futebol que precisam ser discutidos e rechaçados.”.

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