Nesta sexta-feira (28), Ricardo Oliveira se despediu dos gramados ao anunciar sua aposentadora. O ex-centroavante concedeu entrevista ao Globo Esporte relembrou a rivalidade quente que o Santos teve com o Palmeiras em 2015, quando as equipes disputaram a final da Copa do Brasil e o Verdão levou a melhor.
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Os dois ícones da decisão foram Ricardo Oliveria e Fernando Prass, que trocaram provocações. Prass defendeu um pênalti defendido pelo então atacante e na comemoração do título, o elenco do Verdão sacou uma máscara com o rosto do jogador.
Oliveira relembrou o momento: “Isso foi bem interessante, foi bem legal e está tudo certo, faz parte do futebol. Pelo menos fazia nessa época, podia se provocar, incitava um pouquinho. Pô, a gente tem que ganhar desses caras… Foi crescendo a rivalidade. Eu provocava de lá, eles provocavam também, tudo dentro do que o futebol permite. Hoje o futebol não permite mais isso, hoje já não pode mais, você faz uma coisinha e está faltando com respeito. Hoje, até comemorar gol já não é mais igual como era naquela época”.
Rafael Marques com a máscara do Ricardo Oliveira foi a coisa mais linda q já vi
Sobre máscara usada pelos jogadores, Ricardo Oliveira avalia: Para mim, totalmente dentro do jogo. Se eu ganho, iria pegar uma daquelas máscaras e iria usar. Futebol é isso, é por isso que é apaixonante, entende? Eu conheço muitos palmeirenses, até nas redes sociais o pessoal me manda mensagem lembrando. Eu sempre respondo assim: parabéns, eu vivi intensamente, para mim foi maravilhoso e faria de tudo para voltar a viver esse sentimento. Foi muito legal e foi especial, criou-se essa rivalidade. No dia em que perdemos a final da Copa do Brasil eu estava lá não só fisicamente em campo, fazendo o gol que levou a disputa para os pênaltis, batendo pênalti, mas depois no rosto de todo mundo, lá na hora que eles levantarem o troféu. Foi bem intenso e foi bacana.”
Quem é mais ídolo do Verdão?
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O jogador recém-aposentado relembrou um momento inusitado que viveu com Fernando Prass: “A gente mora no mesmo bairro e se encontrava direto. Tem uma história que eu cheguei no banco, e aí o gerente estava me atendendo e ele mudou assim, olhou para trás e ficou meio sem graça. Eu falei: o que que foi? Ele falou: “O Fernando Prass está aí.” Eu disse: o que foi? Você está pensando que a gente vai se pegar aqui dentro? Foi engraçado. Foi uma mistura de sentimentos, o gerente era palmeirense, eu vi uma mistura de sentimentos ali, ele lembrou também de como a gente se pegava. Mas a gente (Ricardo e Prass) se encontrava e se cumprimentou sempre”.
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