Palmeiras estica gestão de Leila Pereira por mais dois anos
No último domingo (24), a Sociedade Esportiva Palmeiras foi a urnas e reelegeu a presidente Leila Pereira para mais um mandato de dois anos no comando do clube. A atual presidente teve 2.295 votos, contra 858 de Savério Orlandi, candidato de oposição que fez uma campanha com diversas críticas sobre a postura da atual gestão.
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Desta forma, Leila já declarou que tem como principal missão a renovação com Abel Ferreira, porém, declarou que abrirá conversas somente após o término do Brasileirão Betano, ao qual o Verdão assumiu a liderança na última rodada da competição, ao vencer o Atlético-GO.
Pela primeira vez, desde que assumiu o Clube, Leila Pereira teve uma oposição bastante combativa e, após o resultado, abordou a disputa eleitoral. Para a dirigente palestrina, é muito importante para o clube ter um grupo opositor, porém, ela não deixou de dar uma alfinetada em Savério Orlandi, candidato derrotado.
O que Leila Pereira disse sobre a oposição do Palestra?
“Acho muito importante você ter candidatos de oposição. Na minha primeira eleição, eu não tive. O candidato da oposição está no clube há muito tempo e já esteve na diretoria de futebol, mas não fez nada relevante pelo clube”, iniciou a presidente, lembrando da passagem de Orlandi como diretor de futebol entre 2007 e 2008, bem como entre 2009 e 2010.
Savério Orlandi, candidato da oposição derrotado na eleição do Verdão – Foto: Imago
Na sequência, Leila foi enfática ao afirmar que não viu nada de proveitoso nas propostas levantadas por Savério: “Não acredito que, quem já esteve e não fez, faria alguma coisa. Para mim, foi totalmente irrelevante toda a série de propostas dele. Acredito em pessoas que venham a fazer, e ele nunca fez”.
A presidente reeleita defende seu trabalho de três anos pelo clube e ainda declarou que nada do que foi proposto pela oposição possa ser aproveitado: “Em três anos, eu cumpri todas as minhas propostas. Aí, você pergunta: ‘você aproveitaria algo das propostas do candidato da oposição?’ Não. Vou lutar para fazer um Palmeiras mais vitorioso e cada vez mais profissional, não tendo política envolvida no futebol”.
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