Palestra foi intenso, mas não conseguiu virar
O Palmeiras deixou a Copa do Brasil na última quarta-feira (8) ao não conseguir virar o placar da partida contra o Flamengo no Maracanã. O Verdão amassou, de forma avassaladora fez um gol no primeiro tempo, mas não foi o suficiente.
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A partida no Allianz Parque foi quente dentro dos gramados e fora também, com as diretorias se estranhando nos bastidores. O diretor Anderson Barros, por exemplo, afirmou que sofreu ameaças por parte de integrantes da delegação do Clube Carioca.
Já o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, provocou o Palestra declarando que o “Palmeiras é ruim de perder”. Elementos de uma rivalidade que é fomentada a cada competição em que as duas equipes que protagonizaram conquistas importantes nas últimas temporadas se encontram.
Tanto atrito após o duelo pode ter explicação nos lances polêmicos que a partida apresentou. A equipe carioca reclamou de um pênalti cometido por Murilo sobre Gerson, algo totalmente rechaçada na análise detalhada do ex-árbitro e hoje comentarista PC Oliveira.
O que irritou a presida Alviverde
Mas, um lance deixou o Verdão cabreiro: a anulação do gol de Flaco López, impedido por Anderson Daronco. O VAR apontou a ilegalidade do que seria gol que incendiaria o Allianz Parque e poderia ter ado a história da Classificação, porém, o que deixou o Maior Campeão do Brasil transtornado foi a expulsão de Abel Ferreira.
Leila Pereira comentou os dois casos e iniciou de forma reservada sobre o gol anulado: “Com relação à anulação do gol, eu costumo não fazer comentários de arbitragem com jornalistas. Quando a gente entender necessário, falaremos na CBF”.
Recado a Daronco
Na sequência, a presidente palestrina detonou o cartão vermelho a Abel: “Em relação à expulsão do Abel, achei arbitrária, muito dura. Eu não sei, foi por gesto obsceno? O que achei obsceno foi o árbitro com as ceras, paralisações, isso foi obsceno. O pouco acréscimo, mas eu não gosto de reclamar da arbitragem, parece que estamos reclamando. O Palmeiras joga para frente, a gente respeita. Com Abel, achei rigoroso”.
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Na entrevista, Leila deixou uma reflexão otimista após a eliminação: “A gente está lidando com seres-humanos, eles não são perfeitos. A graça que tem na vida é nossa vulnerabilidade. Se ganhássemos sempre, qual seria a graça? O futebol é como a vida. Eu falo para eles que esses momentos têm uma vantagem: nos deixam mais fortes e com mais vontade de vencer. Eu sempre estou plena e calma porque no futebol tem que saber ganhar e perder. Eu quero dar os parabéns para o Flamengo, e o Palmeiras ainda tem Libertadores e Brasileiro e vamos estar fortes na briga por esses títulos”.